De São José dos Campos ao pódio mundial: a trajetória inspiradora no goalball
Projeto social apoiado pelo Google transforma vidas e destaca atletas brasileiros no cenário paralímpico
Na última semana, durante as comemorações do Dia do Esporte Olímpico, o Brasil celebrou não apenas medalhas, mas histórias de transformação e superação. Uma delas é a de Alan Alex Nogueira, jovem do interior paulista que conquistou o vice-campeonato no Mundial de Clubes de Goalball, realizado na Finlândia. Alan brilhou como artilheiro da equipe brasileira, resultado de uma trajetória construída no Instituto Athlon, projeto social e esportivo sediado em São José dos Campos (SP) e apoiado pelo Google por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte.
Alan nasceu com deficiência visual congênita causada por glaucoma e conheceu o goalball aos 15 anos. No Athlon, encontrou acolhimento, estrutura e suporte técnico para desenvolver seu talento no esporte paralímpico. O projeto oferece treinos estruturados, acompanhamento psicológico e técnico de alto nível, permitindo que atletas com deficiência evoluam em um ambiente seguro e adaptado às suas necessidades. Quase uma década depois, Alan vestiu a camisa do Brasil, conquistou títulos importantes e alcançou o topo do mundo no goalball.
O goalball é uma modalidade paralímpica exclusiva para pessoas com deficiência visual, criada após a Segunda Guerra Mundial. O jogo é disputado por equipes de três jogadores vendados que se revezam entre ataque e defesa, utilizando uma bola com guizos internos para orientação sonora. A equipe do Athlon teve uma campanha histórica no Mundial, com sete vitórias consecutivas até a final contra a Alemanha, resultado de um trabalho que alia estrutura, formação contínua e metodologia baseada em continuidade, clareza e vínculo.
Fundado em 2015, o Instituto Athlon atende atualmente mais de 360 pessoas com deficiência em 10 modalidades paralímpicas. Além de Alan, outros atletas se destacaram, como André Dantas, que marcou o gol de ouro na final, Ana Carolina Duarte, artilheira da equipe feminina, e Christian Gabriel, convocado para os Jogos Paralímpicos de Paris. Em 2024, 21 atletas formados pelo Athlon integraram a delegação brasileira nos Jogos de Paris, conquistando 12 medalhas, incluindo dois ouros e duas pratas.
O impacto do Athlon vai além do esporte de alto rendimento. Com apoio do Google via Lei de Incentivo ao Esporte, o projeto mantém um ambiente profissional e seguro, focado no desenvolvimento integral dos atletas. “O que vimos na Finlândia foi o reflexo de um trabalho que tem base, continuidade e propósito”, destaca Kelvin Bakos, diretor fundador do Instituto Athlon.
O Google, que investe milhões anualmente em projetos sociais por meio das Leis de Incentivo Fiscal, apoia o Athlon desde 2024, contribuindo para a manutenção do projeto, participação em competições e expansão do atendimento. A iniciativa beneficia mais de 340 atletas com deficiência, ampliando a participação em eventos nacionais e internacionais.
Essa parceria reforça a importância do investimento em esporte como ferramenta de inclusão social e transformação de vidas. “O que o Athlon faz é construir base, dar continuidade e formar pessoas. É um orgulho apoiar uma iniciativa que transforma vidas com tanta consistência”, afirma Ednaldo Silveira, Diretor Financeiro Sênior do Google Brasil.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Instituto Athlon e do Google.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA