Perda de peso e flacidez facial: 62% dos pacientes buscam procedimentos estéticos para recuperar aspecto natural da pele

Pesquisa global revela impacto dos medicamentos para emagrecer na pele do rosto e destaca tratamentos mais procurados

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A popularidade dos medicamentos para perda de peso está em alta, mas um efeito colateral tem chamado a atenção: a flacidez facial. Segundo uma pesquisa realizada pela Galderma com mais de mil pacientes em quatro continentes, 62% das pessoas que usam esses remédios buscam procedimentos estéticos para restaurar o aspecto natural da pele após a perda de peso.

O estudo, que incluiu homens e mulheres entre 25 e 65 anos, mostrou que as mudanças faciais começam a aparecer já nos primeiros meses de tratamento. Para 45% dos entrevistados, a flacidez se torna perceptível entre três e seis meses após o início do uso dos medicamentos, enquanto 28% notam alterações em apenas um ou dois meses.

Abordagem integrada para melhores resultados
A cirurgiã plástica Alessandra Haddad (CRM-SP 69.000) explica que iniciar tratamentos estéticos paralelamente ao processo de emagrecimento pode otimizar os resultados. “Acompanhar as mudanças faciais durante a perda de peso permite ajustes personalizados nas intervenções estéticas, garantindo resultados mais harmoniosos”, afirma.

Entre os procedimentos mais procurados estão:
Sculptra® (48%): bioestimulador de colágeno que aumenta a produção da proteína em 66,5% e da elastina em 34%, devolvendo firmeza à pele.
Restylane® (41%): ácido hialurônico injetável com efeito natural e duradouro de até 18 meses, ideal para repor volume perdido.

Cuidados essenciais
A Dra. Alessandra ressalta que a combinação desses tratamentos, quando aplicada por profissionais qualificados, oferece uma solução segura e eficaz para as alterações faciais pós-emagrecimento. “A abordagem deve ser individualizada, considerando as necessidades específicas de cada paciente”, completa.

Com o mercado global de remédios para perda de peso projetado para atingir US$ 100 bilhões até 2030, a demanda por procedimentos estéticos complementares tende a crescer. A chave, segundo os especialistas, é o diálogo aberto entre médico e paciente para escolher as melhores opções de tratamento.

*Fontes: Pesquisa Galderma (2024), JP Morgan (2023) e publicações científicas citadas.*

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