Afogamento infantil: como proteger seu filho com medidas simples e eficazes
Especialista revela dicas essenciais para evitar tragédias e reforça a importância da supervisão e natação
**Supervisão: a regra de ouro**
Nunca deixe crianças sozinhas perto de água, seja em piscinas, praias, banheiras ou até baldes. “A supervisão constante é a medida mais eficaz”, alerta Robledo. Cercas com travas em piscinas e tampas em reservatórios domésticos criam barreiras físicas essenciais.
**Natação: mais que um esporte, uma proteção**
Aulas de natação reduzem em 88% o risco de afogamento na primeira infância, de acordo com a American Medical Association. “A partir dos 6 meses, já é possível iniciar adaptação aquática, que melhora coordenação motora e ensina noções de segurança”, destaca o pediatra.
**5 medidas que toda família deve adotar**
1. **Equipamentos adequados**: Use coletes salva-vidas certificados, nunca boias de braço.
2. **Ambiente seguro**: Instale alarmes em piscinas e esvazie baldes após o uso.
3. **Educação contínua**: Ensine crianças a não correr perto de piscinas e a entrar na água apenas com supervisão.
4. **Primeiros socorros**: Capacite todos os cuidadores em técnicas de reanimação.
5. **Camadas de proteção**: Combine múltiplas estratégias (cercas, supervisão e treinamento).
“Acidentes acontecem em segundos. A prevenção deve ser ativa, com tecnologia e educação trabalhando juntas”, finaliza Robledo. Com essas práticas, é possível transformar lazer aquático em momentos seguros de diversão e desenvolvimento infantil.