Estética negra em ascensão: desafios e conquistas no mercado brasileiro

Profissionais e especialistas debatem avanços, tendências e barreiras no cuidado com a pele negra durante o Estetika 2025

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A valorização da estética e da beleza negra está em pleno crescimento no Brasil, mas ainda enfrenta desafios importantes, como a falta de qualificação profissional e de produtos específicos. Esse será o foco da mesa-redonda “Pele negra – beleza, cuidado e inovação”, destaque da 31ª edição do Congresso Científico Internacional de Estética, parte do Estetika 2025, que acontece de 31 de julho a 03 de agosto no São Paulo Expo. O painel, marcado para 03 de agosto, contará com a biomédica e esteticista Cristiane Boneta, a dermatologista Camila Rosa e a esteticista Zarah Flor.

Segundo dados da assessoria de imprensa, Cristiane Boneta define o momento atual como “uma revolução silenciosa”, destacando que, há dez anos, o tema era praticamente ausente dos grandes congressos. Hoje, há pautas específicas, tecnologias adaptadas e produtos desenvolvidos para a pele negra, além de profissionais negros ocupando espaços de destaque. O mercado global de estética negra já movimenta US$ 9,2 bilhões e deve crescer a uma taxa anual de 13,2%, podendo alcançar US$ 31,6 bilhões até 2034 – mais que o dobro do crescimento médio do setor de beleza.

No Brasil, a personalização dos protocolos é tendência, com tecnologias não ablativas e ativos inteligentes que respeitam as necessidades da pele negra e miscigenada. O skincare funcional e inclusivo, pensado desde o desenvolvimento para essas peles, ganha espaço, assim como o protagonismo de profissionais negros em pesquisas e eventos.

A busca por autoestima é um dos principais motores desse movimento. Muitas pessoas negras procuram eliminar manchas de acne, foliculite e depilação, além de recuperar a confiança após experiências frustrantes com procedimentos inadequados. Homens negros também têm aderido mais aos cuidados estéticos, buscando resultados naturais e respeitando sua identidade.

Apesar do avanço, o segmento ainda carece de formação específica, representatividade e acesso. “A maioria dos cursos ainda ensina protocolos genéricos, sem considerar as particularidades da pele negra. Também faltam produtos realmente pensados para nossa pele desde a formulação, e não apenas adaptados. E, por fim, falta acesso: tanto para quem quer cuidar da pele quanto para quem quer trabalhar com isso”, afirma Boneta.

O Estetika 2025 trará quatro dias de conteúdo técnico e científico, com palestras de 25 especialistas, workshops, feira de negócios e simpósios. O evento é organizado pela GL events Exhibitions e se consolida como o principal encontro de estética, saúde, beleza e bem-estar da América Latina. Para mais informações e inscrições, acesse o site oficial do evento.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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