Jovens sob pressão: como o mercado de trabalho afeta a saúde mental das novas gerações

Ansiedade, depressão e burnout crescem entre jovens diante das exigências e hiperconectividade profissional

A transição para o mercado de trabalho tem sido cada vez mais desafiadora para os jovens adultos, especialmente para mulheres que buscam equilíbrio entre carreira e bem-estar. Segundo dados da assessoria de imprensa da Faculdade Santa Marcelina, 62% dos jovens entre 18 e 24 anos relatam sintomas frequentes de ansiedade relacionados ao ambiente profissional. Esse cenário é agravado por uma cultura de alta exigência, instabilidade econômica e a pressão constante por resultados.

O professor Fernando Diogo Padovan, do curso de Psicologia da Faculdade Santa Marcelina, destaca que “do ponto de vista clínico, a relação entre as atuais demandas do mercado e a saúde mental dos jovens é profundamente desequilibrada e, frequentemente, patogênica”. Ele observa que muitos jovens se sentem sobrecarregados por expectativas irreais e pressionados por um modelo de mercado que valoriza performance e competitividade acima de tudo.

Além da ansiedade, 46% dos jovens afirmam ter dificuldades para manter a saúde mental diante das pressões corporativas, de acordo com a pesquisa “Juventudes e Saúde Mental no Trabalho”, realizada em 2023 pela Fundação Roberto Marinho em parceria com a OIT. Entre os principais fatores estressantes estão a cobrança por resultados imediatos, o perfeccionismo e o medo de errar. A ausência de estabilidade contratual e financeira só agrava o quadro, tornando a falta de experiência uma fonte de insegurança e ansiedade generalizada.

Outro ponto de atenção é a hiperconectividade. O uso intenso de tecnologias faz com que a fronteira entre vida pessoal e profissional desapareça, mantendo os jovens em alerta constante. “O smartphone virou um grilhão eletrônico. Isso impede o descanso mental necessário e aumenta sentimentos de sobrecarga, irritabilidade e isolamento”, observa Padovan.

Para enfrentar esse cenário, Padovan recomenda estabelecer limites claros com o trabalho, negociar prazos realistas, aprender a dizer “não” e criar rituais de desconexão. O autocuidado também é fundamental: dormir bem, praticar exercícios, manter uma alimentação equilibrada e reservar tempo para lazer. Buscar apoio de amigos, familiares e ajuda profissional, como a psicoterapia, é essencial para lidar com o sofrimento psíquico de forma saudável.

A Faculdade Santa Marcelina, com sua tradição em formação e apoio ao desenvolvimento integral dos estudantes, reforça a importância de ambientes que acolham a aprendizagem e promovam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. O desafio está lançado: cuidar da saúde mental é prioridade para que jovens possam construir trajetórias profissionais mais saudáveis e sustentáveis.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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