Remodelamento costal torna possível realizar sonho de ter cintura fina
Aquela cintura fininha, que arranca suspiros e até admiração de homens e mulheres, geralmente é associada a uma dieta rigorosamente balanceada e a uma rotina de atividades físicas que desanima muita gente a correr atrás em busca deste sonho. De fato, ter hábitos saudáveis é uma recomendação que serve para qualquer pessoa, mas os avanços da medicina estética permitem que até mesmo pessoas pouco afeitas à academia consigam remodelar o corpo.
O remodelamento costal, como é chamado o procedimento, vem se tornando um dos queridinhos das clínicas estéticas. Ele consiste na fratura dos três últimos arcos costais, o que proporciona um afinamento da cintura maior que na lipoescultura, melhorando a relação da cintura-quadril. Essa intervenção não é tão invasiva porque não envolve nenhuma incisão muito profunda ou agressiva, apenas um corte ultrassônico que realiza uma fratura controlada da estrutura óssea usando a tecnologia Piezo, que permite ajustar seu formato sem afetar a função protetora dos órgãos internos.
“O remodelamento costal é uma técnica incrível, pois permite fazer uma grande transformação com um mínimo de intervenção. E ele é realizado a partir de anestesia geral, o que também torna o procedimento indolor para a paciente. O objetivo é trabalhar diretamente com o afinamento da cintura e oferecer um contorno esteticamente mais bonito”, explica Dr. Felipe Villaça, da clínica FVG, especializada em procedimentos estéticos.
O primeiro passo para quem tem interesse nesse tipo de mudança é atender aos requisitos que precedem o tratamento e, ao mesmo tempo, preparar-se para o que vem depois. “Antes da operação, há algumas informações necessárias ao cirurgião plástico, como o raio-X da caixa torácica, exames de sangue, dentre outros que ele pode vir a pedir. A preparação para o tratamento também requer que o paciente seja sincero em relação aos questionamentos que serão realizados através da anamnese”, explica.
Já o pós-cirúrgico não chega a ser traumático, mas também carece de cuidados importantes. “O paciente precisará inicialmente de repouso e deverá evitar a prática de atividades físicas, assim como de levantar pesos e fazer agachamentos. A mobilidade realmente fica um pouco comprometida durante o processo de cicatrização, e isso torna o planejamento ainda mais essencial. São orientações que o cirurgião plástico deve transmitir antes de agendar o procedimento”, orienta.
Respeito ao corpo da paciente
O médico alerta, entretanto, que o remodelamento não pode ser visto como algo milagroso, que contradiga a própria estrutura corporal do indivíduo. “Não adianta uma pessoa com uns quilinhos a mais chegar ao consultório na esperança de que o procedimento vai dar uma cintura fininha. É necessário primeiro ter um corpo propenso a receber essa intervenção. Não é o remodelamento que vai oferecer isso”, adverte Dr. Felipe Villaça.
Por isso, ele reforça a importância de se recorrer a um cirurgião plástico especializado nesse tipo de procedimento, a fim de levar o máximo de clareza possível e até mesmo informações que venham a alinhar as expectativas. “Um profissional habilitado e capacitado a realizar o remodelamento vai apontar com exatidão se o remodelamento é adequado ou não para cada pessoa. Isso não pode ser desprezado em hipótese nenhuma”, finaliza o médico da FVG.