Você faria extensão de cílios com um robô?

Thais Giraldelli é a primeira especialista da América Latina a conhecer e testar a técnica na Califórnia

Você sabia que o Brasil está entre os três maiores mercados de beleza do mundo? A extensão de cílios movimenta milhões e gera emprego para muitas mulheres, por isso, as empresas estão investindo cada vez mais em técnicas modernas que agilizam o tempo de procedimento.

Thais Giraldelli é uma das pioneiras a apostar na técnica de extensão de cílios, e foi a primeira especialista da América Latina a conhecer e testar no dia 09 de agosto em Oakland, Califórnia, o Lash Robot da empresa Luum, que promete alongar os cílios das clientes em 40 minutos e ser uma aposta para os salões de beleza.

Segundo Nathan Harding, CEO e Cofundador da LUUM Lash, os objetivos atuais são lançar comercialmente nos EUA em 2023, expandir no país em 2024 e começar a considerar os mercados internacionais em 2025. “O Brasil, é claro, um dos mais interessantes para nós devido ao enorme interesse em extensão de cílios”, destaca.

O Robot foi desenvolvido na época da pandemia para evitar contato humano prolongado, que mesmo com máscara, seria um risco deixar a profissional respirando duas horas tão próximo a cliente, e percebeu-se que poderia ser uma opção para realizar a parte repetitiva do procedimento de extensão de cílios, que é febre no mundo todo.

O procedimento e assemelha muito com o tradicional, a profissional precisa fazer o isolamento dos fios inferiores e desenhar o mapping em um patch especial para dar leitura no computador. Após os fios isolados a profissional posiciona a cabeça da cliente para que o Robot comece seu processo. O tempo de procedimento em cada olho é de 20 minutos.

Durante todo tempo uma tela mostra tudo que está acontecendo dentro do Robot. Duas hastes separam os fios naturais e uma terceira pega o fio artificial, mergulha no adesivo e acopla no natural. Após o término do procedimento, a profissional entra em cena novamente e faz os acabamentos finais.

As Lash designers estão longe de serem substituídas, o Ceo Nathan, pretende poupar a profissional de procedimentos repetitivos e fazer a parte “maçante” do trabalho. O tipo de adesivo usado é o de fotopolimerização, deixando o procedimento antialérgico, o que também é uma inovação. O Robô pode fazer a técnica de fio a fio e de volume russo.

A tecnologia ainda irá passar por ajustes, como tamanho do aparelho, design e custo. A previsão é que venha para o Brasil em 3 anos e com o custo médio de um milhão e meio.

O resultado final foi um volume light, bem leve, e durante o processo eu não senti nada, até dormi e não me senti insegura em deixar um robô manipular meus cílios“, conta Thais.

Fonte

Thais Giraldelli, empresária e especialista em Extensão de Cílios e Micropigmentação na @lashhousebr

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