Atrofia Vaginal Transtorno que acomete 45% das mulheres no mundo, também pode ser combatido com luzes LED
A ginecologista Dra. Camila Prestes indica dispositivo de luz para auxiliar na cicatrização, lubrificação e vasodilatação da região íntima da mulher De acordo com pesquisa do Hormones and Urogenital Therapy Committee Obstet Gynecol, 45% das mulheres no mundo, na fase pós-menopausa, sofrem com atrofia genital. Apenas 25% tratam. Hoje em dia existem muitos tratamentos para os cuidados da região íntima da mulher, entre eles, laser e radiofrequência, todos realizados dentro de consultórios.
Todavia, há uma técnica alternativa com um dispositivo de LED (Vulvallux), que pode ser feita tanto no consultório como em casa. O dispositivo é capaz de melhorar a hidratação e a lubrificação da região, além de estimular o colágeno e a elastina. Segundo a ginecologista Dra. Camila Prestes, a mulher, quando está na fase de envelhecimento, deixa de produzir hormônios, principalmente o estrogênio. Responsável por lubrificar e umedecer a mucosa vaginal. Desse modo, o organismo feminino perde a hidratação natural.
Por conta disso, muitas mulheres sentem dores e desconfortos na área, inclusive nas relações sexuais. E ainda, o ressecamento pode ocasionar coceiras, micro rachaduras, fissuras e até infecções urinárias. “O uso do dispositivo de LED faz com que a região receba uma maior vascularização e, desse modo, adquira uma nutrição adequada em virtude de uma melhor circulação”, comenta a médica.
O Vulvallux também é indicado às mulheres que não podem ou desejam se submeter à terapia de reposição hormonal. “O aparelho de LED pode auxiliar na cicatrização de lesões, na lubrificação vaginal, e ainda aumentar a vasodilatação do local, além de promover a produção de colágeno e elastina, o que previne o envelhecimento precoce. A emissão da luz otimiza o trabalho das células.”, reitera a ginecologista.
Outro fator importante apontado pela Dra. Camila Prestes é a relação custo/benefício. De acordo com a especialista, o tratamento, além de ser eficaz e produzir resultados bem satisfatórios, tem um custo menor que os tratamentos convencionais, uma vez que pode ser realizado continuamente em casa. “Muitas mulheres, que moram em regiões distantes, não têm acesso ao tratamento por laser. A alternativa por LED é a melhor possível, desde que tenha acompanhamento clínico”, finaliza a médica.
Para utilizar o equipamento, é necessário envolver o dispositivo em um plástico filme de PVC e posicioná-lo na região da vagina, podendo prendê-lo com a calcinha. “O dispositivo bivolt é fácil de ser usado. Basta ligá-lo na tomada e acionar levemente o botão “Start/Stop”. Será emitido um som com dois bips, acendendo os LEDs e iniciando a sessão. Atingindo o tempo programado, de dez minutos, será emitido um novo bip e os LEDs serão apagados, encerrando a sessão”, complementa o diretor técnico da Cosmedical e angiologista Dr. Álvaro Pereira.