Queda em idosos: medidas simples podem evitar fraturas graves
Queda em idosos: medidas simples podem evitar fraturas graves
Dia 24 de junho é o Dia Mundial de Prevenção de Quedas em Idosos, um tema muito importante, já que elas afetam de forma expressiva a qualidade e longevidade da população idosa do país. “Aproximadamente 30% dos idosos brasileiros sofrem quedas e 50% destes ficam com a mobilidade reduzida, necessitando de algum auxílio para caminhar. E até 10% podem sofrer fraturas graves com complicações”, explica o Dr. Marcelo Gavazzoni Morozowski, especialista em Ortopedia, Traumatologia e Cirurgia do Quadril do Hospital São Vicente.
A principal preocupação, segundo o médico, é que as lesões ortopédicas causadas por quedas e fraturas apresentam maior dificuldade de reabilitação, e muitas vezes, acabam causando também complicações pulmonares e cardiológicas associadas aos traumas e/ou pela falta de mobilidade decorrente das lesões.
Ele explica que as fraturas de fêmur em idosos, por exemplo, estão associadas a um maior risco de complicações sistêmicas como o tromboembolismo pulmonar, agravados pela perda da capacidade de andar e de longos períodos acamado. “O risco de o paciente ir a óbito em um ano pode chegar a 30% dos casos, dependendo da gravidade”.
“Por isso o assunto prevenção de quedas na terceira idade é tão importante. Tratar desse assunto no ambiente familiar é um dos pontos mais importantes na prevenção das quedas e fraturas. Medidas simples, de organização familiar, podem salvar vidas. Evitar fatores de risco doméstico é um dever de todos”, alerta.
Mas como saber se os seus familiares precisam de ajuda? Para o médico, “é preciso estar atento a alguns sinais, como a dificuldade progressiva de caminhar sozinho ou necessidade de uso de bengalas, perda de força e da massa muscular, dificuldade de levantar sozinho da cama ou sofá, redução da capacidade de enxergar os objetos e alguma queda que já ocorreu dentro ou fora de casa”.
Outro fator importante que contribui para quedas é a osteoporose, uma doença silenciosa que dificilmente aponta sintomas e que deixa os ossos mais frágeis e porosos, especialmente em mulheres acima dos 45 anos. “À medida que vai progredindo com o avançar da idade, a doença aumenta o risco de fraturas, especialmente do quadril, da costela e colo do fêmur. O seu reconhecimento através de exames e avaliação com especialista propicia um tratamento adequado reduzindo as chances de fraturas”.
Confira o que você pode fazer para prevenir acidentes domésticos:
– No banheiro: Instalar barras de apoio em todo o espaço, principalmente próximo ao box e vaso sanitário; usar tapetes emborrachados antiderrapantes, manter uma boa iluminação e de fácil acesso.
– No quarto: Tudo deve ficar o mais simples possível, com área de circulação livre, sem tapetes e objetos que possam provocar a queda. Ajustar a altura da cama e utilizar sapatos com solado antiderrapante também são importantes para a prevenção.
– Na sala: Manter ambiente livre para circulação, utilizar iluminação adequada, poltronas firmes e altas com apoio para os braços.
Sobre o Hospital São Vicente-Funef
Fundado em 1939, o Hospital São Vicente tem ampla atuação no transplante de fígado e rim, e nas áreas de Oncologia e Cirurgia. De alta complexidade, atende diversas especialidades clínicas e cirúrgicas, sempre com foco na qualidade e no tratamento humanizado. Desde 2002, a instituição é gerida pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Koutoulas Ribeiro (FUNEF).
Sua estrutura conta com Pronto Atendimento, Centro Médico, Centro Cirúrgico, Exames, UTI, Unidades de Internação e Centro de Especialidades. O programa de Residência Médica credenciado pelo MEC nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.
Mais informações: www.saovicentecuritiba.com.br
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