Desvendando as arritmias cardíacas
BIOTRONIK, empresa líder em dispositivos médicos que desenvolve soluções cardiovasculares e endovasculares confiáveis e inovadoras há mais de 50 anos, ajuda a desvendar as arritmias cardíacas no Setembro Vermelho
Muito faladas na imprensa e na sociedade, as arritmias cardíacas estão entre as doenças do coração mais comuns. Elas atingem mais de 20 milhões de brasileiros e são responsáveis por mais de 300 mil mortes súbitas ao ano no país, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC).
Elas são provocadas por distúrbios na formação e na condução dos impulsos elétricos que promovem os batimentos e o ritmo de funcionamento do coração. Normalmente, são 70 a 100 batimentos por minuto. Quando há menos de 50 batimentos por minuto, chama-se bradicardia e acima de 110 batimentos por minuto temos a taquicardia. Em ambos os casos, o compasso (ou ritmo) do coração está correto.
Porém, a alteração na ‘quantidade de batidas por minuto’ pode vir acompanhada do descompasso, que é quando os impulsos elétricos inadequados alteram o ritmo dessas batidas. O médico cirurgião cardiovascular Luciano Jannuzzi Carneiro lembra que o ritmo é tão importante quanto o número de batidas. “Não só a frequência de batimentos por minuto, mas também a sincronia adequada dos impulsos elétricos, são fundamentais para que o coração funcione bem”, diz o especialista. Quando há disfunção no ritmo e no número de batimentos por minuto, aparecem as diversas arritmias.
As taquiarritimias (descompasso + aceleração) podem ser tratadas com medicações e, em alguns casos, com o uso de CDI (cardio desfribrilador implantável). O CDI trata as taquiarritmias graves através da entrega de choques de alta energia (cerca de 30 a 40 joules), quando a arritmia grave é detectada pelo dispositivo.
Para as bradiarritmias (descompasso + lentidão) não há medicação e elas devem ser tratadas com o uso de marcapasso, que entrega estímulos elétricos de baixa energia, imperceptíveis ao paciente, no ritmo adequado que os batimentos devem manter.
Outra doença comum ao coração e que exige tratamento com o uso de um dispositivo implantável é a insuficiência cardíaca, que é quando o órgão não consegue bombear o sangue com a força adequada, provocando problemas em todos os órgãos. Neste caso, o tratamento é feito com o uso de um tipo de dispositivo chamado ressincronizador cardíaco, que oferece estímulos elétricos simultâneos pelos dois lados do coração (direito e esquerdo), o que acaba reorganizando os impulsos elétricos e devolvendo ao coração boa parte de sua força para bater.
Sintomas
Os sintomas para todas essas doenças (bradicardia, taquicardia, bradiarritmia, taquiarritmia e insuficiência cardíaca) são bastante parecidos e precisam de atenção especial. São eles: sensação de cansaço constante (mesmo quando não há esforço ou atividade intensa), palpitações no peito, tontura e desmaios repentinos – estas, as chamadas “síncopes”.
“É importante lembrar que, embora não seja tão comum, algumas pessoas com doença cardíaca podem não apresentar sintomas. Dessa forma, é fundamental que todos estejam atentos aos sinais, logo que aparecem e procurem orientação médica assim que identificarem um ou mais sintomas. Outra recomendação é para aqueles que tenham histórico familiar de doenças cardíacas, que façam acompanhamento periódico com o cardiologista”, finaliza Dr. Luciano Jannuzzi Carneiro, Cirurgião Cardiovascular especializado em Estimulação Cardíaca Eletrônica Implantável e Gerente Médico da BIOTRONIK para a América Latina.