Só uma analogia
Quem não conhece aquela famosa frase: “Se arrependimento matasse…”
Muita gente conhece, e como conhece!
Quem nunca “pisou na bola” por acreditar que aquele seria o “grande lance da sua vida”?
Quem nunca, após um retumbante fracasso, perdeu o eixo e, sozinho, não conseguiu assimilar aquela estrondosa derrota?
Alguém que tenha cometido uma falta desleal em algum momento, saberá que haverá um torturante arrependimento e terá que reconhecer que a jogada será punida severamente. Vaidoso como todo jogador (nem todos), ele não vai desistir de entrar para a “Calçada da Fama”.
Tentará a 1ª, a 2ª e, na 3ª, já capengando, lá vai o “inocente” pensando que ganhará um troféu e que a sua “premiação” o levará à glória.
Sei… sei… aha… sei….
Que glória, que nada!!!
Já no 2º tempo (acho que 3º não existe), vai perceber que a queda foi em câmera lenta (aquela que é para a pessoa sentir o quanto dói a realidade, depois de ter mandado uma bola para escanteio) e, aos poucos, verá que o “grande lance”, foi um chute na trave e que sem marcar nada, terá que admitir que a “tentativa” não correspondeu.
Dizer o quê?
Aceitar que “mais uma vez” decepcionou e talvez se torne um “reserva” das suas próprias escalações e logo mais terá que pendurar as chuteiras, porque reiteradas vezes pecou por não acreditar que o jogo terminaria.
E cabisbaixo, perceberá que PERDEU. E que não foi SÓ UMA DERROTA. Vai entender que TUDO ACABOU. Que é o FIM!!!
Talvez, num momento de profunda reflexão… e dor… um raio de luz traga à memória os dias de felicidade que deixou para trás, por presunção em querer ganhar todas e que perdeu todas e hoje colhe os frutos amargos da sua derrocada.
Alguém disse: “Nada dura para sempre” …
E não dura, mesmo!!!
Eu que o diga!!!
Mas continuo na mesma “posição”, defendendo os chutes que o jogo da vida me impôs.
Nada dura para sempre… não dura mesmo…