A chuva
Faz três dias que chove sem parar na minha cidade.
Mesmo sendo extremamente necessária, ela torna os dias cinzentos, frios e … tristes.
Às vezes vou à janela para ver se um rasgo de azul do céu ou um raio de sol me deixam mais animada … que nada!
A chuva deixa os dias mais longos e as noites parecem não ter fim.
Dizem que a água da chuva lava a alma e leva embora tudo o que já não nos serve mais, ou o que está nos machucando.
Tomara!
E este tempo sombrio me remete ao passado e lembro de uma música da Patrícia Marx…
“… quando chove
fica mais triste a espera por alguém que não vai chegar …”
Sei que não vai chegar. Sonhos, infelizmente, não se concretizam (pelo menos os meus, não). O que não me impede de continuar sonhando.
O impossível, lembram?
Então, o jeito é esperar o sol voltar e iluminar o meu caminho, para que eu retorne ao ponto de partida … e para isto acontecer, é preciso parar de chover … mas, também se não parar, tanto faz … que a chuva leve o que tiver que levar … já não importa mais.
Como diz a música do Moacir Franco: “os sonhos são meus, ninguém rouba nem tira” (vocês já perceberam que sou movida a música, não é?).
E para vocês que ainda têm tempo, eu desejo uma chuva de esperança e o meu pedido sincero, não desistam dos seus sonhos e os transformem em realidade… e sejam felizes!