Vida de garota(o) de programa no Brasil: Fatal Model revela o raio-x da profissão em pesquisa e anuncia manifesto

Garota de programa, acompanhante, prostituta… Não são poucos os nomes que atribuem a pessoas que fazem do sexo sua atuação profissional. Mas, muito mais que rótulos, elas têm rosto, nome, sobrenome e CPF. São cidadãs e cidadãos comuns, que circulam pelas cidades, fazem compras, lavam suas roupas, frequentam parques, viajam, tudo como qualquer outra pessoa inserida na sociedade. Então, por que ainda há tanta marginalização?

Apesar de ser taxada como profissão indigna ou de moral questionável, o ramo de acompanhantes foi escolhido por Kelly Medeiros, 20, que encontrou no sexo não só a garantia de ter as contas pagas, mas também de trabalhar com o que gosta. Embaixadora do Fatal Model, maior site de anúncio de acompanhantes do Brasil, ela conta que começou aos 18 anos na profissão e que não tem vergonha do que faz.

“Eu comecei e estou na profissão até hoje porque eu quis. Pesquisei, quis entender melhor como funcionava e até hoje eu faço porque é minha vocação.”

Assim como ela, mais de 25 mil outras pessoas anunciam no site que há 5 anos é responsável por trazer mais segurança para quem antes tinha poucas opções para encontrar seus clientes e negociar seus serviços. Vale ressaltar que os anúncios no site são gratuitos e não há cobrança sobre os programas, existe apenas a opção para que anunciantes turbinem seus perfis através de planos, que garantem mais visualizações, num sistema semelhante ao de outros sites de aquisição de produtos e serviços.

Embora a profissão seja muito relacionada a mulheres principalmente, uma recém pesquisa do site mostrou que do total de profissionais cadastrados, 71,59% são de fato do sexo feminino e 28,41% são homens.

Em um recorte mais específico, porém, os dados mostraram que 61,47% representam mulheres cis (que nasceram e se identificam no gênero feminino), 27,80% são homens cis (que nasceram e se identificam no gênero masculino) e 10,73% são profissionais que não se encaixam como cisgênero.

Ainda na questão da identificação e orientação de gênero, 59,76% dos participantes da pesquisa se declararam heterossexuais, ou seja, que só mantém relações com pessoas do sexo oposto. Enquanto 9,06% se identificaram como homossexuais, relacionando-se apenas com pessoas do mesmo sexo, 26,57% são bissexuais, ou seja, se interessam por ambos os gêneros e 4,62% se confirmam como pansexuais, que não se limitam às questões binárias de gênero para se relacionar.

Hábitos, costumes e as conclusões precipitadas que criam estigma na profissão

Uma das observações de Kelly sobre as suposições que muitas pessoas fazem sobre a profissão é que as pessoas relacionam acompanhantes e garotas de programa a determinados estereótipos e comportamentos nocivos.

 “Eu acredito que o entretenimento tem uma participação na construção desse imaginário. Seja no cinema, em novelas, séries, a profissão está sempre relacionada ao consumo de álcool, drogas, trambiques. E a realidade é muito diferente disso. Assim como não existe isso de precisar ser magra, ou super sarado. Existem clientes com inúmeras preferências, então, existe espaço e mercado para todo tipo de corpo”.

Algumas curiosidades reveladas pela pesquisa a respeito do corpo dos anunciantes, inclusive, são que 65,52% possuem tatuagens, 31,43% têm pelo menos um piercing e 88,33% não têm implantes de silicone.

Os hábitos citados pela embaixadora como destacados pela indústria do entretenimento de forma exagerada, no entanto, não refletem a realidade dos anunciantes brasileiros. De acordo com a pesquisa, por exemplo, 85,94% dos acompanhantes não são tabagistas e somente 8% consome álcool diariamente.

Aliás, sobre as bebidas alcoólicas, 58,5% alegam que só bebem esporadicamente, 20% em ocasiões especiais, 6,8% disseram beber quase sempre e 10,3% nunca beberam. Os que já experimentaram, mas não bebem mais são 3.10%. A pesquisa ainda mostrou que 71,8% dos entrevistados nunca consumiram drogas ilícitas, sendo que 78,7% desse consumo se refere à maconha.

E se a profissão é erroneamente ligada à falta de escolaridade, mais uma vez a pesquisa mostra que não é bem assim. Segundo os dados, 39,6% dos anunciantes têm o Ensino Médio completo e 14,30% possuem graduação em faculdade. Aqueles que não chegaram a concluir o Ensino Fundamental são 9% e os que figuram na outra ponta com pós-graduação completa são 3%. Os que ainda estão estudando representam 26% dos respondentes.

Outro estigma que esses profissionais carregam é de que só entra para o mercado quem está passando necessidades ou até mesmo fome. No levantamento do site, porém, ninguém assinalou a opção de que estaria nessa situação antes de ingressar na prostituição. A maioria, 23,2%, alega que estava sem nenhuma ocupação, de fato. Mas, quem assume que a sua vocação representa 15,6%.  Enquanto quem optou pela profissão por vontade de comprar algo de grande valor são 12,3%.

Contrariando o que muitos pensam, sobre profissionais ligados ao sexo não construírem família, o levantamento mostoru que 48% são pais e mães, sendo que  26,2% têm ao menos um e 21,4% têm dois ou mais filhos.

A revolução digital no mercado de acompanhantes

O mercado de acompanhantes é antigo, mas não parou no tempo. Pelo contrário, novas soluções digitais surgem a cada dia para melhorar o atendimento aos clientes e, é claro, melhorar a vida dos profissionais. Exemplo claro é a atuação do Fatal Model, que possui não só uma maneira fácil para os acompanhantes inserirem seus anúncios, como também os incentiva a empreender, se organizar financeiramente e o principal: diminui a exposição dos profissionais nas ruas ou a necessidade de buscas por casas especializadas ou boates.

Atualmente, 42,9% dos respondentes da pesquisa trabalham apenas com o site e apenas 16% atuam nas ruas. Segundo a própria plataforma, “Se o Fatal Model fosse uma vacina de autonomia e empoderamento, teria uma eficácia de 84,25%”.

O Manifesto do Fatal Model

Há uma semana, a plataforma lançou um manifesto, assumindo o “compromisso na luta contra todo e qualquer tipo de preconceito que a sociedade possui em relação aos profissionais que atuam como acompanhantes. Trabalhamos, diariamente, para tornar esse mercado cada vez mais seguro, saudável e rentável para quem faz parte”.

Integrando o Top 5 no ranking de sites adultos mais acessados no País e entre os 50 na categoria geral, o Fatal Model exprime no manifesto seu desejo por um mundo em que o respeito prevaleça para todos, independentemente da profissão, e que cada cidadão tenha oportunidades para escolher sua carreira profissional.

Além disso, o site busca pela constante ruptura de paradigmas e tabus na sociedade, em que o mercado adulto vem ganhando mais espaço e visibilidade, aliando tecnologia e inovação como ferramentas nessa luta.

 Sobre o Fatal Model

Criado em 2016, o Fatal Model é a maior plataforma de anúncios de acompanhantes do Brasil, com mais de 12 milhões de usuários mensais, figurando entre os principais sites visitados em solo nacional, dentre todos os gêneros e orientações sexuais. No site, qualquer pessoa que seja maior de idade e que atue como acompanhante pode divulgar o seu trabalho gratuitamente, além de ter a possibilidade de assinar um dos planos dando destaque ao seu perfil dentro da plataforma.

O diferencial do Fatal Model está completamente atrelado à luta diária contra o preconceito que os profissionais do sexo sofrem diariamente. A empresa é a primeira a desenvolver tecnologia nesse ramo, com procedimentos que visam combater os perfis falsos e a concorrência desleal, como: a verificação de documentos dos anunciantes e, também,  a criação e implementação da mídia de comparação.

As pessoas que buscam contratar um acompanhante devem acessar o site www.fatalmodel.com e fazer sua busca pela cidade, de forma gratuita, onde terá acesso a todos os anúncios da região. Apesar de não ser necessário fazer um cadastro para visualizar os perfis, a plataforma registra 61.548 contratantes ativos, dentro do universo de 373.955 cadastros.

Conheça mais sobre o Fatal Model pelas redes sociais:

Instagram – https://www.instagram.com/fatalmodel_libertese/

Youtube –  https://www.youtube.com/fatalmodel

Twitter – https://twitter.com/FatalModel

Telegram – https://t.me/novidadesfatalmodel

Site – https://fatalmodel.com/

Blog – https://fatalmodel.com/blog/

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