5 dicas para evitar a infecção urinária

Nosso organismo tem várias formas de se defender de microorganismos invasores. No entanto, devido a alguns descuidos, é possível que os agentes entrem no corpo e causem problemas. Uma delas é a infecção urinária, que ocorre quando as bactérias entram pela uretra e podem “subir” em direção à bexiga e rim.

Entre alguns sintomas que fazem parte dos quadros de infecção, estão a ardência ao fazer xixi, dor na região pélvica e vontade frequente de urinar. Mas para se ver livre deste tipo de incômodo, certos hábitos podem ser bastante eficazes. Mariana Betioli, obstetriz e fundadora da Inciclo, elenca alguns deles. Acompanhe a seguir!

 

Cuidados durante o sexo

“O processo da infecção é facilitado durante a relação sexual, uma vez que a  uretra, canal por onde sai a urina, fica mais exposta a contato com bactérias”, conta Mariana.

Por isso, é fundamental se proteger com preservativos a cada contato íntimo e evitar que o pênis, mãos ou brinquedos que tiveram contato com o ânus entrem em contato com a vulva.

 

Fazer xixi após a transa

Além disso, fazer xixi depois do sexo ajuda a evitar infecções do trato urinário. “Assim, é possível limpar a uretra de bactérias, reduzindo o risco de desenvolver uma infecção do trato urinário”, fala.

 

Atenção durante a higiene íntima

O corpo da mulher tem um fator de risco importante, que é a proximidade da região anal com a vulva. “É essencial saber que vivem diversas bactérias no intestino, que participam do processo de digestão e saem nas fezes. Se a higiene for feita de maneira inadequada, ou seja, do ânus em direção a vagina, haverá contato com as bactérias das fezes e isso pode causar a infecção urinária”, acrescenta. É por esse motivo que recomenda-se limpar da parte da frente para a parte de trás.

 

Beba muita água

Tomar bastante líquido ao longo do dia diminui, e muito, o risco de ter infecção. “Isso porque a água ajuda a expelir bactérias que possam estar na bexiga ou na uretra”, descreve a profissional.

 

Troque os absorventes descartáveis por coletores menstruais

“Os modelos mais comuns – os absorventes descartáveis externo e interno – não são os mais indicados. O absorvente externo, assim como o protetor diário, possui camadas plásticas que não permitem a passagem de ar, criando um ambiente úmido e quente, o que também aumenta a chance de problemas”, ressalta a obstetriz.

 

“Já os absorventes internos, quando inseridos no canal vaginal, acabam sugando não só o sangue, mas também toda a umidade da vagina, favorecendo a proliferação de bactérias”, acrescenta. A opção mais saudável é o coletor menstrual. “Por ser feito de silicone hipoalergênico e sem substâncias químicas, o coletor não produz acúmulo de bactérias nem irrita a região íntima. Com isso, o surgimento de infecções é muito menos provável”, completa a CEO da Inciclo.

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar