Influenciadora Hana Khalil coloca DIU para tratar endometriose; saiba como o método ajuda a diminuir sintomas da doença

Hana Khalil comentou em suas redes nesta semana que colocou o dispositivo intrauterino, popularmente conhecido como DIU, para tratar a endometriose.

A influenciadora, apresentadora e ex-BBB revelou que investiu neste método contraceptivo para aliviar os sintomas da doença, que incluem fortes cólicas, ciclos menstruais desregulados e uma tensão pré-menstrual (TPM) intensa. Ela explica que a sugestão do tratamento veio de seu ginecologista.

“O modelo mais indicado por ele foi o Kyleena hormonal porque, para tratar endometriose, o tratamento tem que ser por hormônio. Como não me adaptei ao anticoncepcional, quando usei três anos atrás, preferi botar o Kyleena”, diz.

O ginecologista e obstetra César Patez descreve como o DIU atua no alívio dos sinais da endometriose.

“É um distúrbio em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora do órgão.Na endometriose, o tecido pode estar presente nos ovários, nas tubas uterinas, na bexiga, no intestino e em outros órgãos. O DIU, pequeno objeto de plástico em formato de T que funciona como contraceptivo, é eficaz no tratamento dessa condição”, aponta.

“O modelo hormonal de levonorgestrel, chamado de Mirena, libera pequenas quantidades de progesterona no útero, o que causa a regressão do tecido endometrial e gera um efeito significativo na diminuição dos sintomas de portadoras da doença ou mesmo o desenvolvimento da endometriose”, ressalta.

Atualmente, o mercado oferece várias opções de DIU, que são voltadas para diferentes perfis de mulheres. O Kaleena, utilizado por Hana, é um dos lançamentos mais recentes.

“Tratando-se dos hormonais, o DIU de Mirena possui uma dose maior de progesterona, sendo usado no controle da adenomiose, endometriose e sangramento uterino anormal. Já o Kyleena, que chegou recentemente ao Brasil, é uma versão menor, voltada para aquelas que não têm filhos e apresentam um útero menor. Por terem uma carga menor de hormônio, também provocam menos efeitos adversos”, salienta.

De acordo com o especialista, o procedimento é simples e rápido.

“Pode ser realizado em ambiente ambulatorial ou mesmo em centro cirúrgico. Assim que o DIU for colocado, é indicado, quando possível, a realização de uma ultrassonografia endovaginal para certificar de que o objeto está posicionado corretamente no útero”, relata. Após colocar o produto, a paciente deve tomar alguns cuidados.

“Faça uso de analgésico, caso haja necessidade, e se prevenir nos primeiros dias até que o dispositivo esteja agindo de forma adequada e segura”, aconselha. O tratamento pode ser temporário ou durar para o resto da vida, dependendo de cada caso.

“A duração do método hormonal é cerca de cinco anos, podendo trocar o DIU assim que vencer esse prazo”, finaliza.

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