De ultramaratonista de montanhas até skatista, conheça a história por trás de grandes atletas brasileiras
Desafio, superação e grandes recordes. Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta segunda-feira (8), elencamos quatro histórias inspiradoras – daquelas que parecem ter saído de filmes com personagens que possuem superpoderes – acerca de grandes nomes do esporte feminino. Confere só!
Fernanda Maciel
Uma das principais ultramaratonistas do mundo, a mineira é exemplo de inspiração dentro e fora do cenário esportivo. Sempre conectada à natureza, a atleta precisou deixar de lado seu trabalho como advogada ambiental para desbravar as mais diferentes montanhas mundo afora, tornando-se a primeira mulher do mundo a subir e descer o Aconcágua correndo em menos de 24 horas. Entre tantas conquistas, recentemente, escalou duas montanhas icônicas no mesmo dia, sendo que, uma delas, era seu maior desafio psicológico, já que havia passado por momentos difíceis em outra tentativa e quase desistiu às vésperas de realizar o feito. Ao superar o medo, alcançou o tão temido cume. Sua saga pode ser conferida no documentário ‘Um Dia’.
Letícia Bufoni
Sonhadora desde criança, uma das principais skatistas do mundo na atualidade passou por grandes mudanças – e também desafios – em sua vida desde muito cedo. Quando começou a praticar a modalidade, teve de convencer o seu pai sobre o caminho que gostaria de seguir. Como sinal de sua reprovação, ele chegou, inclusive, a quebrar o skate de Letícia. Aos poucos, conquistou a confiança e aprovação da família e, aos 16 anos, mudou de país sozinha em busca de novas oportunidades para conseguir fazer do skate sua profissão. E obteve êxito em pouco tempo. Com o objetivo de ser um exemplo às meninas da nova geração, Bufoni está sempre em busca de melhorar sua performance e evoluir cada vez mais no esporte. Aliás, ela até construiu uma pista de skate no quintal de sua casa para treinar diariamente.
Nicole Pacelli
Já imaginou ser uma atleta e participar dos Jogos Pan-Americanos em meio a uma gestação? A surfista pioneira no stand up paddle Nicole Pacelli sabe bem o que é passar por isso: descobriu que aguardava o Rudá – hoje, com um ano de vida – há pouco tempo do Pan de Lima, em 2019. O momento marcava a estreia da modalidade na competição e seu maior sonho era disputar o pódio. A paulista encarou as incertezas e, grávida de três meses e com todo o suporte médico necessário, conquistou uma medalha de bronze ao Brasil. Caso precise de uma dose extra de inspiração, conheça a trajetória da surfista e o momento em que decidiu seguir nessa profissão não convencional.
Bruna Kajiya
Engajada em incentivar mulheres a irem além, a tricampeã mundial de kitesurf Bruna Kajiya é um grande exemplo. A atleta, que quando criança sofreu um acidente praticando surf e ficou traumatizada com a modalidade, não desistiu do seu amor pelo mar, superou seus medos e se descobriu no kite. Após renunciar o desejo de seu pai, que sonhava com a filha comandando a empresa de comércio exterior da família, mantendo, assim, o seu legado, Bruna decidiu seguir no esporte e, com muito treino e preparação, Bruna foi a primeira mulher do mundo a realizar um ‘Back Side 315’, uma manobra extremamente complexa dentro do esporte. Com suas conquistas, a kiteboarder busca passar uma mensagem sobre a importância de acreditar que é possível realizar seus sonhos e traçar um plano para torná-los realidade. Se quiser conhecer mais sobre a trajetória da atleta, vale assistir ao seu episódio na série ‘Until 18 – O Momento da Decisão’.