Micropigmentação: Conheça a técnica que pode revitalizar a cor dos lábios e corrigir assimetrias
Ter os lábios carnudos, torneados e com uma coloração bem viva é o sonho de dez entre dez mulheres cujas bocas estão longe dessas características. Mas os avanços estéticos romperam a distância entre o sonho e a realidade. Hoje qualquer pessoa pode realizar este desejo.
A micropigmentação labial é a solução para quem tem os lábios mais finos, sem cor e contorno pouco definido. O procedimento, que dura de um a dois anos – com as trocas celulares, vai desaparecendo –, é semelhante àquele feito nas sobrancelhas. É uma espécie de tatuagem superficial, que delimita melhor o contorno da boca. Além disso, a cor também ganha um realce em contraste com a cor da pele.
Segundo a micropigmentadora, cosmetóloga e visagista Raquel Normandia, a técnica tem o poder de corrigir pequenas assimetrias e de omitir os sinais naturais de envelhecimento que surgem na região. “A micropigmentação também é recomendada a pessoas que sofreram perda ou queimadura de tecido próximo aos lábios, proporcionando uma camuflagem que eleva a autoestima e, consequentemente, a qualidade de vida do indivíduo”, indica.
Procedimento
A micropigmentação labial é feita com o uso de um aparelho chamado dermógrafo, que possui na ponta uma agulha por onde se aplica o pigmento previamente selecionado. “A escolha da cor costuma ser do paciente, mas é muito importante que se tome orientações com o profissional que fará a aplicação. Isso pode garantir que o resultado seja ainda mais natural. É possível que haja um pequeno incômodo durante o procedimento. Por isso, em regra é usada uma anestesia local, que pode tornar a aplicação mais agradável”, explica Raquel.
Contraindicações
Existem contraindicações para a micropigmentação labial. “A mais básica delas é certificar-se de que não há nenhuma infecção ou ferida nos lábios, como herpes ou alguma bactéria. Além disso, pessoas que possuem acne inflamatória ou verruga também devem tomar cuidado, assim como grávidas, lactantes, pessoas que estão em tratamento contra câncer, diabéticos ou que estejam fazendo uso de anticoagulantes. Portadores de cicatrizes hipertrófica ou queloide também devem evitar o procedimento”, ressalta.