Entenda a Fisiologia da Ressaca e Como Aliviar Seus Sintomas de Forma Eficaz
Descubra as causas da ressaca e as melhores estratégias para recuperação com dicas de especialistas em nutrição e saúde
Após momentos de celebração e consumo elevado de bebidas alcoólicas, o corpo costuma apresentar sinais evidentes de que precisa se recuperar. A ressaca, caracterizada por sintomas como dor de cabeça, enjoo, cansaço extremo e desidratação, vai muito além do desconforto momentâneo, refletindo o impacto do álcool no organismo.
Com base em informações da assessoria de imprensa do Instituto Nutrindo Ideais, especialistas explicam que a ressaca é um fenômeno fisiopatológico complexo. O álcool é metabolizado no fígado em acetaldeído, uma substância tóxica que provoca estresse oxidativo, inflamação sistêmica e ativação de citocinas pró-inflamatórias, como a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). A intensidade da ressaca está mais relacionada à resposta inflamatória individual do que à quantidade de álcool no sangue.
Além disso, o álcool inibe o hormônio antidiurético, causando diurese excessiva, o que leva à desidratação e à perda de eletrólitos essenciais como sódio e potássio. Essa condição contribui para sintomas como cefaleia, fraqueza e tontura. O metabolismo do álcool também prejudica a produção de glicose, favorecendo episódios de hipoglicemia, enquanto a fragmentação do sono agrava a fadiga e o desconforto no dia seguinte.
Para combater esses efeitos, a hidratação é fundamental. É recomendado beber um copo de água para cada dose de bebida alcoólica, além de consumir água de coco e isotônicos naturais para repor eletrólitos. Caso não tenha isotônicos naturais, uma solução simples é adicionar uma pitada de sal e uma fatia de limão à água, ajudando na reposição mineral.
A alimentação também desempenha papel importante na recuperação do fígado. Alimentos como banana, rica em potássio, ovos, que contêm cisteína para ajudar na detoxificação hepática, e caldos leves, que repõem minerais e facilitam a digestão, são indicados. Além disso, sucos detox feitos com frutas como melancia, abacaxi, melão, gengibre e hortelã oferecem hidratação, vitaminas e antioxidantes que auxiliam na recuperação do organismo.
Quanto ao uso de analgésicos, o cuidado é essencial. Paracetamol deve ser evitado nas primeiras 12 a 24 horas após o consumo de álcool devido ao risco de lesão hepática. Já os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser mais eficazes para aliviar dores, mas seu uso deve ser cauteloso e preferencialmente após alimentação para evitar irritação gastrointestinal.
Em resumo, a ressaca é um estado inflamatório e metabólico transitório que requer hidratação adequada, reposição de eletrólitos, alimentação leve e uso racional de medicamentos. Seguir essas orientações ajuda a minimizar os sintomas e acelerar a recuperação após o consumo de álcool.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



