Quase metade dos brasileiros já poupa para emergências de até três meses, revela pesquisa
Estudo do Santander mostra avanços na educação financeira e uso crescente de ferramentas digitais no Brasil
Uma pesquisa global realizada pelo Santander em parceria com o instituto Ipsos UK revelou que quase metade dos brasileiros já consegue poupar o suficiente para cobrir suas despesas em situações de emergência por até três meses. O levantamento, que ouviu mais de 2 mil pessoas no Brasil e cerca de 20 mil em dez países da Europa e das Américas, destaca avanços importantes no relacionamento dos brasileiros com o dinheiro e a educação financeira.
Segundo os dados, 84% dos brasileiros acompanham seus gastos mensais, índice superior à média global de 79%. Além disso, 47% afirmam ter reservas financeiras para emergências, um sinal positivo de planejamento e controle financeiro. No entanto, a pesquisa também aponta desafios, como a falta de educação financeira formal: 91% dos brasileiros gostariam de ter aprendido sobre o tema na escola, mas não se recordam de ter tido essa oportunidade. Ainda assim, a educação financeira é considerada a segunda disciplina mais importante no currículo escolar, atrás apenas da Matemática.
Outro ponto relevante é a autoconfiança dos brasileiros em relação ao conhecimento financeiro. Cerca de 73% acreditam ter boa capacidade para gerir suas finanças pessoais, número alinhado à média global de 72%. Porém, quando questionados sobre conceitos básicos, como inflação e juros, muitos demonstraram dificuldades. Por exemplo, 73% dos brasileiros erraram a pergunta sobre o impacto da inflação positiva, e 67% não souberam calcular o rendimento de uma aplicação com juros anuais de 2%.
O CEO do Santander Brasil, Mario Leão, destaca que a pesquisa evidencia uma clara oportunidade para ampliar a educação financeira no país. “Como agentes financeiros, temos um papel fundamental neste processo, porque somos capazes de mobilizar agentes públicos e privados para levar conhecimento financeiro à população”, afirma.
Apesar da baixa participação em cursos formais, o Brasil apresenta um índice maior que a média global, com 27% dos entrevistados afirmando ter feito algum curso de educação financeira. A maioria reconhece os benefícios desse aprendizado, como a capacidade de tomar melhores decisões financeiras (66%), gerir recursos e dívidas (57%) e criar orçamentos domésticos estruturados (61%).
O estudo também destaca o protagonismo brasileiro na digitalização financeira. O Brasil é o único país pesquisado onde a confiança no uso de ferramentas online para gestão financeira é igual à de outros meios tradicionais. Mais da metade da população (59%) utiliza recursos digitais semanalmente para acompanhar suas finanças, e o PIX é amplamente adotado, com 87% da população usando o sistema.
Esta pesquisa, divulgada pela assessoria de imprensa do Santander, reforça a importância da educação financeira como ferramenta para a autonomia e o bem-estar das pessoas, especialmente em um mundo cada vez mais digital e dinâmico. Para as mulheres, que buscam cada vez mais independência financeira e qualidade de vida, esses dados indicam um caminho promissor para o fortalecimento do controle sobre suas finanças pessoais.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



