Mergulho em águas rasas: cuidado redobrado para evitar acidentes graves no verão

Saiba por que o mergulho em locais rasos ainda é um dos principais causadores de traumas e como se proteger

Com a chegada do verão, muitos brasileiros aproveitam rios, lagos, cachoeiras e piscinas para se refrescar e se divertir. No entanto, uma prática comum e aparentemente inofensiva, o mergulho em águas rasas, continua sendo responsável por acidentes graves em todo o país. Dados recentes da assessoria de imprensa do Eco Medical Center revelam que, somente em 2023, o Brasil registrou 609 internações hospitalares por traumas decorrentes desse tipo de mergulho, com 33 mortes confirmadas.

Segundo o Boletim 2025 da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), a faixa etária mais afetada está entre 15 e 44 anos, representando 76% dos casos, e 95% das vítimas são homens. O impacto financeiro também é significativo: em uma década, entre 2013 e 2022, o custo hospitalar para o Sistema Único de Saúde (SUS) ultrapassou R$ 9,7 milhões, sem contabilizar atendimentos na rede privada ou casos sem internação, o que indica que o problema pode ser ainda maior.

O maior perigo do mergulho em águas rasas está no impacto da cabeça com o fundo, que pode conter pedras, bancos de areia ou variações inesperadas de profundidade. O ortopedista Dr. Luiz Muller, especialista em coluna, alerta que esse impacto pode causar fraturas cervicais graves, resultando em lesões neurológicas permanentes, paraplegia e até morte imediata. Mesmo mergulhos feitos em pé não estão isentos de riscos, podendo provocar fraturas em tornozelo, joelho, quadril e coluna lombar.

Estima-se que cerca de 24% das fraturas cervicais associadas a acidentes aquáticos necessitem de cirurgia, além de longos períodos de reabilitação, afetando profundamente a qualidade de vida das vítimas. Por isso, a prevenção é fundamental.

Medidas simples podem evitar tragédias: antes de entrar na água, é essencial verificar a profundidade, entrar devagar e em pé, e avaliar cuidadosamente o fundo. O Dr. Luiz Muller reforça que nunca é seguro pular de cabeça ou mesmo em pé em locais com água turva, onde o fundo não pode ser visto. Nessas situações, o mais indicado é evitar qualquer tipo de salto.

Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas antes de atividades aquáticas deve ser evitado, pois o álcool diminui os reflexos e aumenta o risco de acidentes. A atenção também deve ser redobrada em piscinas, onde apesar da água clara, erros de cálculo podem causar impactos graves.

O verão deve ser sinônimo de diversão e segurança. Informação, prudência e supervisão, especialmente para crianças e adolescentes, são essenciais para evitar acidentes evitáveis e garantir momentos de lazer sem riscos.

Este alerta é um convite para refletirmos sobre a importância de respeitar os limites do ambiente aquático e adotar práticas seguras para proteger a saúde e a vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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