Vistos para os EUA em 2026: 5 mudanças essenciais para quem quer trabalhar ou estudar

Com o aumento constante de brasileiros buscando oportunidades acadêmicas e profissionais no exterior, os Estados Unidos permanecem como o destino preferido. Porém, para quem planeja estudar ou trabalhar no país em 2026, é fundamental estar atento às mudanças recentes nos processos de visto. Dados do Ministério das Relações Exteriores indicam que até 2023, cerca de 4,9 milhões de brasileiros viviam fora do país, com grande concentração nos EUA.

Segundo Marco Lisboa, CEO da Legale, rede especializada em assessoria para vistos internacionais, cinco pontos principais devem ser considerados para quem deseja solicitar vistos como F-1 (Estudante Acadêmico), J-1 (Intercâmbio) e H-1B (Trabalho Especializado).

Primeiro, os prazos para análise estão mais longos. Lisboa recomenda iniciar o processo com pelo menos seis meses de antecedência, pois os consulados estão mais rigorosos, priorizando critérios de elegibilidade e documentação completa. “Entrar com o processo o quanto antes é crucial, especialmente para quem depende de datas específicas, como início de semestre ou oferta de emprego”, destaca.

Outro ponto crítico é a documentação. Com maior rigor nas análises, qualquer inconsistência pode interromper o processo. Documentos como comprovação financeira, vínculos com o Brasil, carta da instituição e histórico acadêmico precisam estar impecáveis. “Não basta ter a intenção, é preciso demonstrá-la documentalmente”, afirma Lisboa.

Além disso, é importante diferenciar cursos de curta duração de programas acadêmicos formais. Para cursos rápidos, como inglês ou workshops, o visto necessário pode ser diferente do exigido para programas universitários. Identificar a categoria correta evita retrabalho e acelera a aprovação.

No caso dos vistos de trabalho, o processo é ainda mais complexo. A alta demanda global torna a concorrência acirrada, e o profissional precisa comprovar qualificação, aderência à vaga e atender às exigências da empresa patrocinadora. “O processo é mais detalhado e exige preparo prévio do currículo, certificações e histórico profissional”, explica o CEO da Legale.

Por fim, a comprovação da intenção de retorno ao Brasil ganhou ainda mais importância em 2026. O oficial consular quer ver vínculos fortes com o país de origem, como familiares, financeiros ou profissionais. Quem não comprova esses laços corre risco de ter o visto negado. “O visto nunca é apenas preencher um formulário. É estratégia, documentação e entendimento das exigências. Quem se antecipa evita erros e aumenta muito as chances de aprovação”, conclui Lisboa.

Essas informações foram compiladas com base em dados da assessoria de imprensa da Legale, reforçando a necessidade de planejamento cuidadoso para quem deseja estudar ou trabalhar nos Estados Unidos em 2026.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA