Recaídas aumentam até 20% no fim do ano: cuidados essenciais para evitar riscos
Fim de ano e festas elevam consumo abusivo e vulnerabilidade emocional, alerta psiquiatra
Dados recentes de relatórios nacionais e internacionais indicam que o consumo abusivo de álcool pode aumentar até 20% em algumas capitais brasileiras durante o fim do ano. Essa elevação está diretamente ligada ao período festivo, que traz uma combinação intensa de celebrações, emoções acumuladas e mudanças na rotina, fatores que aumentam o risco de recaídas em pessoas com histórico ou em tratamento de dependência química.
Segundo a psiquiatra Aline Sena da Costa Menêzes, do grupo ViV Saúde Mental e Emocional, o contexto festivo pode ativar gatilhos emocionais que estavam controlados durante o ano. “Pacientes que estavam bem podem ser surpreendidos por gatilhos emocionais que não apareciam há meses”, explica. Ela destaca que as festas ampliam a sensação de permissão para beber e reduzem o senso de limite, tornando o período especialmente vulnerável para quem enfrenta ou já enfrentou a dependência.
O Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2024 da OMS aponta que 41% dos adultos relataram episódios de consumo abusivo em interações sociais no último ano. Já o Relatório Mundial sobre Drogas 2024 do UNODC reforça que datas festivas intensificam vulnerabilidades, especialmente no primeiro ano de tratamento.
Além disso, adolescentes e jovens adultos também ficam mais expostos às pressões sociais nesse período. A OMS alerta que o início precoce do consumo aumenta a probabilidade de dependência na vida adulta. A especialista recomenda que os adultos mantenham conversas abertas e orientações claras para reduzir a pressão social e os riscos associados ao consumo.
Para familiares, sinais como mudanças bruscas de humor, isolamento, consumo escondido, perda de controle e episódios de memória falha são importantes alertas. Em quem já está em tratamento, o aumento da ansiedade, conflitos familiares e sensação de obrigação social para beber exigem atenção redobrada.
A psiquiatra orienta que o planejamento prévio das situações festivas é fundamental para evitar recaídas. Identificar gatilhos, organizar alternativas sem álcool e combinar palavras-chave com pessoas de confiança são estratégias eficazes. “Pequenos ajustes fazem diferença no final”, afirma. Ela reforça ainda a importância da busca rápida por ajuda ao notar vulnerabilidades, pois intervenções precoces evitam recaídas prolongadas e complicações maiores.
Com apoio consistente e uma rede preparada para acolher, é possível passar pelas festas de fim de ano com segurança e preservar a saúde mental e emocional. Essas informações foram compartilhadas pela assessoria de imprensa do grupo ViV Saúde Mental e Emocional, referência no tratamento da dependência química e saúde mental no Brasil.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



