Brasil registra 10,8 milhões de tentativas de fraude até setembro e alerta para alta em 2025

Setor financeiro é o principal alvo dos golpes digitais, que crescem 28,6% em relação a 2024, aponta Serasa Experian

Dados inéditos da Serasa Experian revelam que o Brasil registrou 10,8 milhões de tentativas de fraudes no período de janeiro a setembro de 2025, um aumento expressivo de 28,6% em relação ao mesmo intervalo do ano anterior. Segundo a datatech, se o ritmo atual se mantiver, o país poderá ultrapassar 14 milhões de ocorrências até o final deste ano.

O crescimento das fraudes está diretamente ligado à expansão das transações digitais, que aumentam a exposição de consumidores e empresas a ataques cibernéticos. “À medida que consumidores e empresas aceleram sua presença online, também se expande o espaço de atuação dos criminosos, que exploram cada ponto vulnerável das jornadas digitais”, explica Rodrigo Sanchez, Diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da Serasa Experian. Ele reforça a importância de tecnologias antifraude que combinem biometria, análise de dispositivos e comportamento para bloquear riscos antes que causem prejuízos.

Os bancos e instituições financeiras são os principais alvos, concentrando 60% das tentativas de fraude. O setor de “Bancos e Cartões” responde por 52,3% das ocorrências, enquanto as “Financeiras” somam 7,7%. Outros setores vulneráveis incluem serviços, telefonia e varejo, que oferecem múltiplos pontos de acesso para cadastros e transações online, ampliando o ecossistema de risco no mercado digital.

Em relação ao perfil das vítimas, a faixa etária de 26 a 50 anos lidera com 58,9% das tentativas, destacando o foco dos golpistas em pessoas economicamente ativas, com maior acesso a crédito e uso intenso dos canais digitais. O grupo de 36 a 50 anos representa 33% das ocorrências, enquanto os de 26 a 35 anos respondem por 25,9%. “Quase seis em cada dez diligências fraudulentas miram pessoas em idade produtiva”, comenta Sanchez, alertando que fraudes contra públicos mais jovens e mais velhos também têm aumentado.

Quanto às modalidades de detecção, inconsistências cadastrais são responsáveis por 51,4% das fraudes identificadas, seguidas por validações de documentos e biometria (33%) e análise de comportamentos suspeitos em dispositivos (15,6%). “Fraudadores estão o tempo todo testando novas brechas e formatos de ataque, por isso as empresas precisam estar sempre um passo à frente, combinando diferentes tecnologias de autenticação de identidade”, ressalta o executivo.

Geograficamente, o Sudeste concentra quase metade das tentativas, com 5,2 milhões de ocorrências (48,2%). Nordeste e Sul vêm em seguida, com 2,1 milhões e 1,7 milhão, respectivamente. Em termos proporcionais à população, o Distrito Federal lidera o ranking nacional, seguido por São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

Esses dados, fornecidos pela assessoria de imprensa da Serasa Experian, evidenciam a necessidade urgente de atenção redobrada e adoção de medidas de segurança para proteger os consumidores, especialmente mulheres que utilizam intensamente serviços digitais para compras, finanças e lazer. A prevenção e a educação financeira são ferramentas essenciais para minimizar os riscos e garantir uma experiência online mais segura e tranquila.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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