Preços da cesta básica oscilam em novembro nas capitais brasileiras, aponta levantamento

Alta em Brasília, Rio e Salvador contrasta com quedas em São Paulo e Curitiba, revela estudo Neogrid & FGV IBRE

Em novembro de 2025, os preços da cesta básica nas principais capitais brasileiras apresentaram oscilações, conforme levantamento mensal realizado pela Neogrid em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE). O estudo aponta que, entre as oito cidades monitoradas, quatro registraram alta nos custos, três tiveram queda e uma manteve-se praticamente estável, refletindo a volatilidade recente nos preços dos alimentos essenciais.

O Rio de Janeiro segue como a capital com a cesta básica mais cara do país, com aumento de 1,37%, passando de R$ 982,27 em outubro para R$ 995,76 em novembro. Brasília registrou a maior alta do mês, de 1,94%, com a cesta subindo para R$ 817,74. Salvador e Fortaleza também apresentaram elevações, embora mais moderadas, de 0,83% e 0,39%, respectivamente.

Por outro lado, São Paulo e Curitiba destacaram-se pelas quedas mais significativas. São Paulo viu o preço da cesta recuar 1,72%, chegando a R$ 924,53, influenciado por reduções em itens como arroz e carne bovina. Curitiba teve a maior retração do mês, de 1,87%, embora o acumulado semestral ainda mostre um leve aumento. Belo Horizonte e Manaus apresentaram variações menores, com leve queda em novembro, mas com alta acumulada no semestre, especialmente Manaus, que lidera as altas acumuladas com 11,15%.

Os produtos processados e derivados de grãos foram os principais responsáveis pelas altas no acumulado semestral, com destaque para a margarina, que sofreu impacto pelo aumento dos custos de insumos, energia e embalagens. Entre os itens que mais pressionaram os preços, destacam-se o óleo de soja, café, carnes suína e bovina, além de produtos industrializados como molho de tomate e snacks.

Apesar das pressões, itens essenciais como arroz, leite UHT, carne bovina e açúcar registraram quedas importantes em várias capitais, contribuindo para conter o avanço do custo final da cesta básica em novembro. Por exemplo, São Paulo teve redução no preço do arroz (-2,26%) e carne bovina (-3,05%), enquanto Belo Horizonte viu queda no açúcar (-4,48%) e carne bovina (-3,67%).

Além da cesta básica, a Cesta de Consumo Ampliada, que inclui produtos de higiene e limpeza, apresentou alta em quase todas as capitais, com destaque para o Rio de Janeiro (+3,81%) e São Paulo (+0,43%). Produtos industrializados e de higiene foram os principais vetores dessa alta, como desodorantes, xampus e salgadinhos, refletindo custos elevados de embalagens e insumos.

O levantamento evidencia que, embora haja oscilações pontuais, a maior parte do país ainda experimenta uma acomodação nos preços da cesta básica. Capitais com cadeias logísticas mais complexas, como Manaus, permanecem mais vulneráveis a aumentos, enquanto regiões do Sudeste, como São Paulo, mostram maior capacidade de absorver quedas em itens essenciais. A volatilidade nos preços, especialmente de produtos processados e derivados de grãos, indica que a atenção às variações deve continuar no curto prazo.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Neogrid & FGV IBRE, que monitoram mensalmente os preços da cesta básica nas maiores capitais brasileiras, oferecendo um panorama atualizado para o consumidor e para quem acompanha a economia doméstica.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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