Menopausa e libido: 32% das mulheres relatam aumento do desejo após essa fase

Pesquisa revela que a menopausa pode ser um período de redescoberta do prazer e da sexualidade feminina

A menopausa, por muito tempo vista como um ponto final na vida sexual das mulheres, está sendo ressignificada. Uma pesquisa realizada pelo Sexlog, maior site de sexo e swing da América Latina, trouxe dados que mostram uma realidade diferente: 32,5% das mulheres afirmam que a libido aumenta após essa fase, enquanto 26,9% dizem que ela permanece estável. Apenas 18,8% relatam queda direta no desejo sexual.

Esses números indicam que o desejo não desaparece, apenas se transforma. A sexóloga e terapeuta afetivo-sexual Wendy Palo, da Amoterapia, explica que “a menopausa não acaba com a sexualidade. O que muda é a forma como o desejo aparece. Muitas mulheres deixam de sentir aquele desejo espontâneo, que surge do nada, e passam a viver um desejo mais responsivo, que nasce do carinho, da conexão e do envolvimento.”

As mudanças hormonais impactam o corpo de forma concreta: 39,7% das mulheres relatam menor lubrificação natural, 34,6% mencionam lubrificação reduzida e 10,2% sentem dor ou desconforto durante o sexo. Ainda assim, mais de 71% afirmam sentir prazer com a mesma facilidade de antes ou com estímulos diferentes. Wendy destaca que “quando a mulher não recebe informação e cuidado, a relação pode se tornar dolorosa. E quando a dor se repete, o cérebro associa sexo a desconforto, não a prazer.” Por outro lado, com acolhimento e adaptação, “essa fase pode ser uma oportunidade de reorganizar a vida sexual, com menos pressa, menos obrigação e mais atenção ao corpo inteiro.”

Outro dado revelador é que 41% das mulheres relatam orgasmos mais intensos e um tesão mais consciente após a menopausa. Além disso, 35,9% dizem ter mais vontade de experimentar novos fetiches. Para Wendy, essa mudança está mais ligada à maturidade emocional do que aos hormônios: “Mulheres acima dos 45 ou 50 anos geralmente sabem melhor o que gostam, o que não aceitam e o que realmente faz sentido. Muitas se masturbam pela primeira vez nessa fase, usam vibradores, consomem conteúdos eróticos que conversam com a realidade delas.”

Recursos como lubrificantes, vibradores e a masturbação aparecem como grandes aliados. A pesquisa mostra que 78% das mulheres usam brinquedos eróticos com frequência ou ocasionalmente, e 73,5% afirmam que lubrificantes ajudam no prazer ou são essenciais para o orgasmo. Wendy reforça: “Lubrificantes tiram o foco do incômodo e devolvem a atenção ao prazer. Vibradores facilitam a excitação e ajudam a explorar o corpo. Masturbação é autoconhecimento, é atualizar o mapa do prazer.”

Além disso, o diálogo aberto com o parceiro é fundamental: 54,7% das mulheres apontam a conversa como o principal fator para o aumento do prazer na menopausa. “Quando o casal amplia a ideia de sexualidade para além da penetração e entende que o desejo pode ser construído, a intimidade não se perde, ela se transforma”, conclui Wendy Palo.

Nos últimos anos, famosas como Fernanda Lima, Claudia Raia e Claudia Ohana têm falado abertamente sobre os desafios e descobertas da menopausa, ajudando a derrubar tabus e a normalizar essa fase da vida.

Esses dados, divulgados pela assessoria de imprensa do Sexlog, mostram que a menopausa não é um fim, mas um novo começo para a sexualidade feminina, marcado por autoconhecimento, adaptação e prazer renovado.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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