“Dezembrite”: Como o fim do ano afeta a saúde mental e aumenta a busca por ajuda

Entenda os impactos emocionais do período e saiba como cuidar do seu bem-estar psicológico no final do ano

O mês de dezembro, tradicionalmente marcado por festas, encontros familiares e celebrações, pode ser um período desafiador para a saúde mental de muitas pessoas. Conhecido popularmente como “Dezembrite” ou “síndrome do fim do ano”, esse fenômeno refere-se ao aumento das demandas emocionais, como ansiedade, irritabilidade e tristeza, que se intensificam justamente quando a sociedade espera alegria e união.

Dados compartilhados pela assessoria de imprensa da Life DH revelam que, apesar do clima festivo, o final do ano concentra fatores psicológicos, culturais e simbólicos que elevam a carga emocional. A pressão social para “fechar o ano bem”, o cansaço acumulado, o enfrentamento de perdas recentes e a cobrança para demonstrar felicidade constante funcionam como gatilhos para o sofrimento psíquico.

Fernanda Macedo, psicóloga e diretora da Life DH, destaca que o isolamento nesse período pode agravar estados emocionais fragilizados. “É comum que, diante das festas, as pessoas sintam que precisam corresponder a um clima de felicidade constante. Quando isso não acontece, surgem sentimentos de inadequação e incapacidade”, explica. Segundo a especialista, dezembro registra um aumento significativo na procura por atendimento psicológico, pois os rituais de fechamento do ano levam muitos a revisitar experiências difíceis e a se sentirem frustrados por não terem cumprido expectativas ou metas.

Além disso, o contraste entre o ambiente iluminado e festivo e o estado emocional fragilizado torna-se ainda mais evidente para quem enfrenta esgotamento profissional, luto ou solidão. Eventos como a ceia de Natal e as festas de Réveillon podem funcionar como gatilhos, especialmente quando envolvem expectativas implícitas ou temas delicados no convívio familiar.

Para enfrentar esse período de forma mais saudável, os profissionais recomendam ampliar o cuidado preventivo e reforçar práticas de acolhimento emocional, evitando o isolamento, que tende a intensificar o mal-estar psicológico e as reações físicas associadas ao estresse. Fernanda Macedo sugere adotar o autocuidado e estabelecer limites claros, priorizando o descanso, organizando a participação em eventos conforme o próprio bem-estar, evitando comparações e buscando espaços de diálogo.

“É fundamental legitimar aquilo que se sente. Nem todos os dias vão ser fáceis, e tudo bem que o fim do ano não seja vivido com euforia. O importante é reconhecer suas necessidades e buscar apoio quando necessário”, conclui a psicóloga.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa da Life DH, reforçando a importância de cuidar da saúde mental especialmente em períodos de maior vulnerabilidade emocional.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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