Calor intenso no verão: como proteger crianças do risco de insolação

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, o risco de insolação em crianças torna-se uma preocupação importante para pais e responsáveis. Embora o uso do protetor solar seja fundamental para proteger a pele dos raios ultravioleta, ele não previne os efeitos nocivos do calor intenso no organismo, alerta o pediatra Dr. Hamilton Robledo, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

“O protetor solar protege a pele dos raios ultravioleta, mas não bloqueia os efeitos nocivos do calor excessivo no organismo. Para um efeito positivo, é necessário ser retocado a cada duas horas. Evitar a exposição direta ao sol das 10h às 16h, horários de maior intensidade e investir em estratégias de proteção física são atitudes fundamentais”, explica o especialista.

Além do protetor solar, é importante que as crianças usem roupas com proteção UV e acessórios como chapéus ou bonés, que ajudam a reduzir a absorção de calor pela pele e diminuem o risco de sintomas como dor de cabeça e fadiga. “O boné é crucial contra o sol porque protege o rosto, olhos e couro cabeludo dos raios UV, prevenindo queimaduras, envelhecimento precoce da pele e câncer de pele, além de reduzir o ofuscamento e o cansaço visual”, orienta Robledo.

Outras medidas importantes incluem buscar sombra sempre que possível, manter a hidratação frequente com água, sucos naturais ou água de coco, e evitar atividades físicas intensas durante os horários de maior calor.

Reconhecer os sintomas da insolação é fundamental para agir rapidamente. Entre os sinais mais comuns em crianças estão dor de cabeça persistente, fadiga, respiração e batimentos cardíacos acelerados, febre alta (acima de 39ºC), náuseas e vômitos. Em casos mais graves, pode ocorrer confusão mental ou perda de consciência. Ao identificar esses sintomas, os pais devem buscar atendimento médico imediatamente.

Nos casos leves, os primeiros cuidados envolvem vestir a criança com roupas leves e claras, levá-la a um ambiente fresco, oferecer líquidos para reidratação e aplicar compressas frias ou borrifar água na pele para ajudar a reduzir a temperatura corporal. Se a temperatura não baixar ou se a criança apresentar vômitos intensos, confusão ou desmaios, a procura por atendimento hospitalar deve ser imediata.

Com informações da assessoria de imprensa da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, reforçamos que a prevenção e o reconhecimento precoce dos sinais de insolação são essenciais para garantir um verão seguro e saudável para as crianças. Adotar essas medidas ajuda a evitar complicações e permite que os pequenos aproveitem a estação com mais conforto e bem-estar.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA