Educação financeira nas escolas: o caminho para formar jovens preparados para a vida
Metodologias inovadoras e gamificação transformam o ensino e desenvolvem habilidades essenciais para o futuro
A educação financeira nas escolas vem ganhando destaque desde 2020, quando passou a ser uma exigência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No entanto, apesar de estar presente no currículo, sua aplicação ainda é superficial em muitas instituições. Dados da assessoria de imprensa mostram que o desafio principal está na falta de preparo dos professores e na ausência de um planejamento estruturado para ensinar o tema de forma eficaz.
Sam Adam Hoffmann, CEO da startup Investeendo, destaca que “é muito difícil quando uma obrigação começa a valer sem que tenha havido um planejamento prévio”. Muitas escolas acabam delegando o ensino da educação financeira ao professor de matemática, utilizando materiais prontos, o que não garante uma formação sólida.
Investir em uma educação financeira estruturada vai além do cumprimento da BNCC: é uma oportunidade pedagógica que desenvolve competências socioemocionais, engaja famílias e melhora a qualidade do ensino. “Quando a escola oferece uma formação financeira realmente significativa, ela está desenvolvendo habilidades que serão úteis para todos os estudantes, independentemente da área que escolherem seguir”, explica Sam.
A metodologia tradicional de ensino, baseada apenas na teoria, não é suficiente para o aprendizado financeiro, que envolve tomada de decisões, comportamento e escolhas práticas. Pensando nisso, a Investeendo desenvolveu uma metodologia gamificada, que utiliza jogos físicos e digitais para tornar o aprendizado mais envolvente. Mais de 6 mil alunos no Paraná já participaram dessas dinâmicas, aprendendo conceitos como poupança e mercado de ações por meio de missões que geram moedas fictícias e recompensas.
Essa abordagem ativa devolve o protagonismo ao estudante, criando uma experiência de aprendizagem mais significativa e alinhada com as gerações Z e Alpha. “Quando a escola adota metodologias ativas, especialmente a gamificação, ela oferece escolhas reais e cria uma experiência muito mais envolvente”, afirma o CEO da Investeendo.
Além de preparar os jovens para a vida adulta, a educação financeira eficaz pode ajudar a reduzir o número de adultos endividados no Brasil, que ultrapassa 80 milhões, segundo levantamento do Serasa. Também contribui para combater problemas como o vício em casas de apostas, promovendo jovens mais críticos e conscientes.
As escolas que investem nesse tipo de ensino ganham reconhecimento não só como espaços de aprendizado, mas como ambientes que impactam positivamente o desenvolvimento das famílias. Ensinar noções básicas de investimento, por exemplo, beneficia diretamente os estudantes e seus círculos familiares, ampliando o alcance da educação financeira.
Com a chegada de 2026, o desafio é que as instituições de ensino adotem a educação financeira como uma ferramenta transformadora, capaz de preparar os jovens para escolhas concretas e para uma vida financeira saudável. A inovação e o engajamento são caminhos essenciais para que essa transformação aconteça de forma efetiva.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



