Dezembro Vermelho destaca prevenção e vacinação contra herpes zóster em pessoas com HIV

Estratégias combinadas reforçam diagnóstico precoce e proteção para quem vive com HIV neste dezembro

O Dezembro Vermelho, campanha que reforça a luta contra o HIV, traz em 2025 um alerta importante sobre a prevenção, diagnóstico precoce e vacinação contra o herpes zóster em pessoas vivendo com HIV. Dados recentes do Ministério da Saúde indicam uma redução significativa na mortalidade por HIV, com 3,4 óbitos por 100 mil habitantes em 2024, uma queda de 12,8% em relação ao ano anterior. Esse avanço está diretamente ligado às estratégias de prevenção combinada, que incluem testagem regular, tratamento adequado e uso de preservativos, além da profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que pode reduzir o risco de infecção em até 99% quando usada continuamente.

O herpes zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é uma condição que merece atenção especial, pois pode ser o primeiro sinal de queda da imunidade em pessoas com HIV. O vírus varicela zóster, que permanece latente após a catapora, pode se reativar em momentos de fragilidade imunológica. Um estudo realizado pela Universidade de Fez, no Marrocos, mostrou que em 12 de 45 pessoas vivendo com HIV, o herpes zóster foi o primeiro indicativo que levou ao diagnóstico do vírus. Formas mais graves da doença, que atingem múltiplos dermátomos, são mais comuns em quem tem menor resposta imunológica.

Além do herpes zóster, outros sinais de imunossupressão incluem infecções recorrentes, febre prolongada sem causa aparente, diarreia crônica, perda de peso involuntária e aumento persistente dos linfonodos. “O herpes zóster entra nesse grupo de manifestações porque depende da capacidade do organismo de manter o vírus latente. Em adultos jovens, quando é recorrente ou atinge vários dermátomos, deve gerar a hipótese de imunossupressão, incluindo HIV”, alerta o infectologista Alberto Chebabo.

A vacinação é uma ferramenta essencial para prevenir o herpes zóster em pessoas vivendo com HIV. A vacina recombinante inativada é recomendada para imunocomprometidos por não conter vírus vivo e apresentar maior eficácia. Pode ser indicada a partir dos 18 anos em casos de comprometimento imunológico e para todas as pessoas a partir dos 50 anos. Mesmo com contagens baixas de células T CD4, a vacinação reduz a chance de reativação do vírus e complicações como a neuralgia pós-herpética.

“A indicação do imunizante para o herpes zóster em pessoas vivendo com HIV segue uma avaliação individual. Mesmo quando a imunidade está mais baixa, a vacinação contribui para reduzir episódios de zóster e suas complicações, e o tratamento antirretroviral adequado fortalece essa resposta”, reforça a infectologista Maria Isabel de Moraes-Pinto.

Assim, a integração entre prevenção do HIV, identificação precoce de sinais de imunossupressão e vacinação compõe um conjunto eficaz de ações para fortalecer o cuidado em saúde. Testar, tratar e vacinar são passos fundamentais para reduzir novas infecções, detectar alterações do sistema imune e evitar complicações associadas a infecções oportunistas.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde e estudos recentes, reforçando a importância da conscientização e do cuidado contínuo para a saúde feminina e de todos que vivem com HIV.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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