13º salário: como usar seu dinheiro extra com inteligência e planejamento

Aprenda a evitar erros comuns, quitar dívidas e se preparar para as despesas do início do ano

Com a chegada da segunda parcela do 13º salário até o dia 20 de dezembro, muitos trabalhadores recebem um dinheiro extra que pode ser uma grande oportunidade para organizar as finanças. No entanto, usar esse recurso de forma impulsiva pode transformar o que seria uma ajuda em um problema financeiro. Dados da assessoria de imprensa do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR) trazem orientações valiosas para usar o 13º salário com inteligência e planejamento.

Segundo Alan Sales da Fonseca, especialista em Finanças e diretor de Operações da instituição, “o 13º não é um ‘bônus’ e sim uma parte do salário que chega concentrada no fim do ano. Em um cenário de juros ainda elevados, essa quantia precisa ser tratada como recurso estratégico e não para consumo imediato”. A recomendação é clara: antes de gastar, é fundamental responder a três perguntas básicas: quanto se deve, quais são as principais contas do início do ano e se existe uma reserva para emergências.

O erro mais comum é considerar o 13º como um dinheiro extra para festas, presentes e viagens, sem pensar nas dívidas ou nas despesas típicas de janeiro e fevereiro, como IPTU, IPVA, matrícula e material escolar. Usar o dinheiro para “blindar” essas contas traz mais tranquilidade para o começo do ano e reduz a dependência do crédito, que muitas vezes tem juros altos.

A inadimplência no Brasil é alta, com 79,5% das famílias tendo dívidas a vencer, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Por isso, a prioridade deve ser quitar dívidas caras, como cartão de crédito rotativo, cheque especial e empréstimos pessoais. “Essa atitude é equivalente a um investimento de alto retorno, onde o trabalhador ‘ganha’ a taxa de juros exorbitante que deixará de pagar”, explica Fonseca.

Além disso, o 13º pode ser uma “poderosa moeda de negociação” para conseguir descontos ao pagar dívidas à vista. O especialista aconselha não ter medo de pedir redução de juros, multas e encargos, sempre solicitando simulações por escrito antes de fechar qualquer acordo.

Para organizar o uso do 13º, Fonseca sugere proporções adaptáveis:
– Quem está muito endividado pode destinar 60% a 80% para dívidas caras, 10% a 20% para despesas sazonais e 10% para iniciar uma reserva de emergência.
– Quem tem dívidas sob controle pode usar 40% a 50% para reduzir débitos, 20% a 30% para despesas sazonais e 20% a 30% para poupança ou investimentos.
– Para quem está com as contas equilibradas, a sugestão é 30% a 40% para objetivos de médio prazo, 30% a 40% para investimentos e 20% a 30% para consumo planejado.

Para quem já tem as finanças organizadas, o 13º salário pode ser uma alavanca para o futuro. As opções indicadas são reforçar a reserva de emergência, investir em cursos e cuidados pessoais, construir patrimônio de longo prazo e planejar momentos de lazer de forma consciente. “Para quem está equilibrado, o 13º não é só um alívio de fim de ano; é uma alavanca. Pode aproximar objetivos, fortalecer segurança financeira e, ao mesmo tempo, proporcionar qualidade de vida”, conclui o especialista.

Seguir essas orientações pode transformar o 13º salário em uma ferramenta poderosa para melhorar a vida financeira e garantir um início de ano mais tranquilo e planejado.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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