Telemedicina no verão: como evitar até 70% das idas desnecessárias à emergência
Saiba quando a consulta por vídeo é segura e quando é essencial buscar atendimento presencial neste período de calor
Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, cresce também a circulação de vírus e a procura por atendimentos emergenciais. Porém, muitos desses deslocamentos poderiam ser evitados graças à telemedicina, que se mostra uma aliada importante para o cuidado rápido e seguro. Dados da assessoria de imprensa da Nova Saúde indicam que até 70% dos casos leves podem ser resolvidos por vídeo, evitando filas, deslocamentos e superlotação nas emergências.
O diretor médico da Nova Saúde, Dr. Armindo Matheus, explica que sintomas comuns do verão, como dor de cabeça, mal-estar leve, diarreias e irritações de pele, podem ser avaliados com segurança pela telemedicina. “O paciente recebe orientação imediata, inicia o cuidado mais rápido e evita o desgaste de sair de casa no calor”, afirma. Isso é especialmente importante para grupos vulneráveis, como idosos e crianças, que podem se desidratar rapidamente e sofrer com o desconforto de enfrentar filas ou altas temperaturas.
O calor intenso altera o funcionamento do corpo, aumentando a perda de líquidos e favorecendo quadros gastrointestinais, além de estimular a circulação de vírus respiratórios e o risco de doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue. Por isso, a procura por pronto atendimento costuma aumentar no verão, mesmo quando não há urgência real.
Segundo o especialista, a telemedicina é indicada para casos de febre baixa ou moderada, dores de cabeça, indisposição, irritações de pele relacionadas ao calor, sintomas respiratórios leves, diarreia, náuseas, dúvidas sobre medicamentos e acompanhamento de pacientes crônicos durante períodos de calor intenso. Durante a consulta por vídeo, é possível identificar sinais de alerta e, se necessário, orientar o paciente a buscar atendimento presencial imediatamente.
Por outro lado, o Dr. Armindo destaca situações em que o atendimento presencial é indispensável, como falta de ar, febre alta que não melhora, dor no peito, sinais de desidratação intensa (confusão mental, tontura forte, urina escura), vômitos repetidos, desmaios e piora súbita em doenças crônicas. “Nessas situações, o atendimento presencial deve ser buscado sem demora”, reforça.
Com as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) indicando temperaturas elevadas e chuvas frequentes, a telemedicina se torna uma ferramenta estratégica para proteger a saúde da população, especialmente dos grupos mais vulneráveis, e para manter as emergências focadas nos casos realmente urgentes. “A telemedicina amplia o acesso, diminui o risco de exposição e melhora a qualidade do cuidado. É uma forma prática, rápida e eficiente de proteger a saúde da população”, conclui o diretor médico.
Assim, a telemedicina surge como uma solução eficaz para organizar o cuidado no verão, evitando idas desnecessárias à emergência, reduzindo o desgaste dos pacientes e contribuindo para um sistema de saúde mais eficiente e seguro.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



