Medicamentos biossimilares: ampliando o acesso à saúde no Brasil

No dia 16 de dezembro, o Brasil celebra o Dia Nacional do Medicamento Biossimilar, uma data que marca a importância dessa categoria terapêutica para o sistema de saúde do país. Instituída a partir da resolução da Anvisa em 2010, essa regulamentação criou as bases para o registro e uso dos biossimilares, medicamentos biológicos que são altamente semelhantes aos produtos de referência já aprovados, garantindo segurança, qualidade e eficácia.

Segundo dados da assessoria de imprensa, os biossimilares têm desempenhado um papel fundamental na ampliação do acesso a tratamentos biológicos avançados, especialmente para pacientes oncológicos. “Uma das principais vantagens dos biossimilares é a relação custo-benefício, pois geralmente eles têm preços inferiores aos biológicos originais, mantendo os mesmos padrões de segurança, qualidade e eficácia. Essa acessibilidade permite que uma população mais ampla se beneficie das terapias biológicas em todo o mundo, inclusive no Brasil”, destaca o Dr. Mauricio Morales Castillo, Diretor Médico Associado Global de Biossimilares na Abbott.

Os medicamentos biológicos modernos, produzidos por meio de processos sofisticados que envolvem organismos geneticamente modificados, revolucionaram o tratamento de doenças complexas, como o câncer. Eles atuam em moléculas específicas das células cancerígenas, melhorando os desfechos clínicos e oferecendo melhor tolerabilidade em comparação com terapias tradicionais, como a quimioterapia. Com a previsão de aumento da incidência de câncer na América Latina até 2050, o acesso a esses tratamentos torna-se ainda mais crucial.

É importante destacar que biossimilares não são genéricos. Enquanto os genéricos são cópias exatas de medicamentos químicos, os biossimilares são biológicos complexos, desenvolvidos para se aproximar ao máximo dos produtos de referência. O processo de desenvolvimento é rigoroso e pode levar de seis a nove anos, incluindo testes clínicos extensivos para garantir que os benefícios terapêuticos sejam equivalentes.

Além de ampliar o acesso, os biossimilares também contribuem para a sustentabilidade dos sistemas de saúde, pois ajudam a reduzir custos e a diminuir a disparidade no lançamento de novos medicamentos entre países desenvolvidos e emergentes. Estudos internacionais comprovam a relação custo-benefício positiva dos biossimilares, incentivando sua adoção por profissionais de saúde e beneficiando pacientes em todo o mundo.

Após anos de uso clínico, os biossimilares demonstraram um histórico sólido de segurança e eficácia, com muitos pacientes realizando a transição para esses medicamentos sem perder os benefícios terapêuticos. Em doenças autoimunes, por exemplo, os biossimilares mostraram resultados comparáveis aos biológicos de referência em condições reais de uso.

Em resumo, os biossimilares representam um avanço essencial para a saúde pública no Brasil, tornando tratamentos biológicos inovadores mais acessíveis e economicamente viáveis. Essa tecnologia ajuda a garantir melhores desfechos clínicos e a promover uma vida mais plena e saudável para a população.

*As decisões sobre a troca entre medicamentos devem ser feitas pelos profissionais de saúde, conforme diretrizes locais.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA