Cirurgia valvar minimamente invasiva: estudo de 11 anos comprova segurança e eficácia

Pesquisa revela que técnica é eficaz, mas exige treinamento especializado e seleção cuidadosa dos pacientes

Um estudo realizado ao longo de 11 anos, entre 2013 e 2024, trouxe importantes evidências sobre a cirurgia valvar minimamente invasiva, comprovando sua segurança e eficácia quando realizada por equipes treinadas e com seleção adequada dos pacientes. Os dados foram fornecidos pela assessoria de imprensa do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (InCor-HCFMUSP).

A tese do Prof. Carlos Manuel de Almeida Brandão, defendida recentemente na Faculdade de Medicina da USP, analisou pacientes submetidos a correções de valvopatias isoladas por meio de técnicas minimamente invasivas. O estudo destacou que o progresso da cirurgia valvar minimamente invasiva é promissor, mas reforça a necessidade de treinamento estruturado e progressivo para garantir resultados positivos.

Segundo o professor, “observamos melhora nos resultados e menor ocorrência de falha técnica com o decorrer do tempo”, evidenciando que a qualificação e o acúmulo de experiência da equipe cirúrgica são fundamentais para reduzir o tempo de cirurgia e a taxa de mortalidade. Além disso, a seleção criteriosa dos pacientes é um dos fatores cruciais para o sucesso do procedimento.

A avaliação detalhada de aspectos como deformidades da caixa torácica, anatomia da aorta (incluindo posição, grau de calcificação e diâmetro) e condições dos vasos do sistema ilíaco femoral (como calcificação, tortuosidade e diâmetro) é essencial para garantir bons resultados e a segurança do paciente.

O Dr. Renato Kalil, que participou da banca examinadora da tese, ressaltou a importância do estudo para a cirurgia cardíaca brasileira: “A tese apresenta uma contribuição valiosa ao demonstrar, com dados sólidos, que a técnica minimamente invasiva é segura e eficaz quando associada a treinamento estruturado e progressivo. Estudos como este ajudam a definir parâmetros reais de aprendizado e reforçam a importância de investir em formação, equipe dedicada e protocolos de qualidade para oferecer ao paciente o melhor resultado possível.”

Este estudo reforça que a cirurgia valvar minimamente invasiva, além de ser uma alternativa menos agressiva para o tratamento das valvopatias, depende diretamente da expertise da equipe médica e da correta indicação do procedimento para cada paciente. Assim, o investimento em treinamento e protocolos rigorosos é essencial para ampliar o acesso a essa técnica e garantir sua efetividade.

Para as mulheres que buscam informações sobre saúde cardiovascular, este avanço representa uma esperança de tratamentos menos invasivos e com recuperação mais rápida, ressaltando a importância de acompanhamento médico especializado e atualizado.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do InCor-HCFMUSP e contribui para ampliar o conhecimento sobre inovações na área da saúde, especialmente em procedimentos que impactam diretamente a qualidade de vida.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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