Psilocibina: nova esperança para o tratamento da dor crônica

Substância natural pode revolucionar o alívio da dor com efeitos duradouros e menos riscos

A dor crônica é um desafio que afeta cerca de um terço da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante dessa realidade, pesquisas recentes indicam que a psilocibina, substância presente em alguns cogumelos, pode abrir uma nova fronteira terapêutica para o tratamento dessa condição, oferecendo uma abordagem inovadora e promissora.

Diferente dos analgésicos tradicionais, que atuam apenas nos sintomas, a psilocibina age profundamente no organismo. Ela modula receptores serotoninérgicos, reduz inflamações e estimula a neuroplasticidade — a capacidade do cérebro de criar novas conexões e reorganizar circuitos relacionados à dor. Essa ação pode promover uma reorganização neural que traz alívio duradouro, mesmo com uma ou poucas doses.

Estudos publicados, como o artigo “Psilocibina como um novo tratamento para dor crônica” no British Journal of Pharmacology, mostram resultados animadores em condições como dor neuropática, fibromialgia, cefaleias recorrentes e dor oncológica. Em modelos animais, uma única dose da substância reduziu comportamentos relacionados à dor por até 10 semanas. Já em ensaios clínicos, pacientes com enxaqueca e dores associadas ao câncer relataram melhora significativa tanto na dor quanto no bem-estar emocional.

Segundo o Dr. Lucas Cury, médico pós-graduado em neurologia e especialista no tema, “estamos diante de uma mudança de paradigma. A psilocibina não atua apenas sobre a dor física, mas também sobre o sofrimento emocional que a acompanha. É uma abordagem que combina ciência, empatia e inovação terapêutica”. Essa visão reforça o potencial da substância em transformar o tratamento da dor crônica, indo além do alívio momentâneo para promover qualidade de vida.

Além disso, a psilocibina é reconhecida pelo FDA (agência regulatória dos Estados Unidos) como uma terapia inovadora para depressão resistente, e essa mesma lógica está sendo aplicada ao campo da dor crônica, que compartilha mecanismos neurobiológicos semelhantes, como processos inflamatórios e desregulação da serotonina.

Com base nesses avanços, há um movimento crescente para difundir o conhecimento científico, apoiar protocolos clínicos e fomentar o debate regulatório sobre o uso terapêutico responsável e seguro de psicodélicos no Brasil. Essa tendência global aponta para um futuro em que ciência e humanização caminham lado a lado, oferecendo novas possibilidades para milhões de pessoas que convivem com dor persistente.

Este conteúdo foi elaborado com informações fornecidas pela assessoria de imprensa, destacando uma importante inovação na área da saúde e qualidade de vida feminina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

👁️ 77 visualizações
🐦 Twitter 📘 Facebook 💼 LinkedIn
compartilhamentos

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar

Comece a digitar e pressione o Enter para buscar