Mãe de primeira viagem? Aprenda a identificar os sinais de fome e outros recados do bebê
Entenda os gestos do recém-nascido para uma maternidade mais tranquila e conectada
Receber um recém-nascido em casa é um momento de muita emoção, mas também pode trazer inseguranças, especialmente para mães de primeira viagem. Como o bebê ainda não fala, a comunicação acontece por meio de sinais e gestos que, quando bem interpretados, ajudam a entender suas necessidades e tornam a rotina mais leve e conectada. Com base em informações da assessoria de imprensa do Hospital Maternidade Paulino Werneck, reunimos dicas essenciais para você reconhecer os sinais do seu bebê e fortalecer esse vínculo tão especial.
Antes mesmo do choro, o bebê já demonstra que está com fome. Graziela Abdalla, gerente assistencial do hospital, explica que esses “sinais precoces de fome” incluem movimentos de cabeça de um lado para o outro, levar as mãos à boca, esticar a língua, sugar os lábios e fazer pequenos sons de sucção. “A fome raramente começa com o choro. Ao reconhecer esses indícios logo no início, o momento da amamentação tende a ser mais confortável e eficiente”, destaca a especialista. Assim, a amamentação acontece de forma mais tranquila, sem que o bebê fique agitado, facilitando a pega e reduzindo a ansiedade da mãe.
Mas nem sempre o choro indica fome. O recém-nascido usa o corpo para comunicar outras necessidades importantes. Sinais de sono, como movimentos lentos, bocejos e o clássico “esfregar dos olhos”, indicam que ele precisa descansar. Já o desconforto pode ser percebido pelo corpo arqueado, expressão de irritação ou pernas encolhidas, que podem apontar para cólica, calor, frio ou fralda molhada. Quando o bebê vira o rosto para o lado oposto, abre os dedos ou fica mais rígido, pode estar sinalizando estímulo excessivo e a necessidade de uma pausa. Movimentos agitados e busca pelo colo indicam a necessidade de aconchego e contato.
Além da observação atenta, o toque e o acolhimento são fundamentais. O contato pele a pele ajuda a regular a temperatura e a frequência cardíaca do bebê, transmitindo segurança. A voz calma da mãe reforça essa conexão, enquanto um ambiente com pouca luz, ruídos amenos e movimentos suaves contribui para o conforto do recém-nascido. Organizar uma rotina previsível, com banho, troca e alimentação em sequência, também ajuda o bebê a se sentir mais seguro e tranquilo.
Para as mães de primeira viagem, Graziela recomenda observar o bebê por alguns segundos antes de agir, para identificar padrões e entender como cada necessidade se manifesta. Anotar esses sinais pode facilitar a organização da rotina e o reconhecimento das preferências do bebê. Ela reforça ainda a importância de confiar no próprio instinto e praticar o autocuidado, além de pedir ajuda quando necessário. “Uma mãe descansada consegue perceber os sinais do bebê com mais clareza e responder a eles com maior tranquilidade”, afirma.
Com paciência, presença e atenção, a comunicação entre mãe e bebê se fortalece, tornando a maternidade uma experiência mais leve e harmoniosa. “Quando a mãe começa a reconhecer esses sinais, ela ganha confiança, o bebê se sente atendido e ambos constroem uma relação muito mais harmoniosa”, conclui a especialista.
Este conteúdo foi elaborado com dados da assessoria de imprensa do Hospital Maternidade Paulino Werneck.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



