Organon lidera mercado de contraceptivos de longa duração no Brasil em 2025
Com crescimento expressivo, farmacêutica atende milhões de mulheres e reforça acesso à saúde reprodutiva
Com apenas quatro anos de operação no Brasil, a Organon projeta fechar 2025 como líder no mercado de contraceptivos reversíveis de longa duração (LARCs), atendendo a milhões de mulheres em todo o país. Segundo dados da assessoria de imprensa da empresa, a farmacêutica global alcançou 29,5% de market share em 2024 e estima chegar a 59% até o final deste ano, impulsionada por contratos estratégicos e novas regulamentações.
O crescimento significativo está diretamente ligado a duas principais novidades: o contrato firmado com o Ministério da Saúde para o fornecimento de 1,8 milhão de implantes subdérmicos de etonogestrel ao SUS até o fim de 2026, e a determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que obriga operadoras de planos de saúde a oferecerem o implante a todas as pacientes adultas entre 18 e 49 anos, vigente desde 1º de setembro.
O implante subdérmico de etonogestrel, carro-chefe da Organon, é considerado o contraceptivo com maior taxa de eficácia, atingindo 99,95%, superando até mesmo a laqueadura. No mercado público, a empresa já detém cerca de 80% de participação, consolidando-se como líder isolada no segmento.
Ricardo Lourenço, CEO da Organon Brasil, destaca a importância desse avanço: “Estamos muito animados com as perspectivas que se abriram em um mercado que registra uma clara tendência de crescimento e se ampliou bastante com estes movimentos da ANS e do Ministério da Saúde. Considerando os volumes contratados pelo SUS, estimamos atender a mais 2 milhões de pessoas superando as nossas expectativas com apenas quatro anos de operação no país.”
Desde o início das operações no Brasil, em 2021, a procura pelo implante aumentou dez vezes, passando de 70 mil unidades por ano para uma previsão de 780 mil em 2025. Esse crescimento reflete também um aumento da conscientização feminina sobre planejamento familiar e saúde reprodutiva, impulsionada por políticas públicas e campanhas do setor.
A diretora de relações institucionais da Organon, Tássia Ginciene, ressalta um desafio importante: “Esse desafio aumenta a nossa responsabilidade para reverter uma dura realidade, que é a da maternidade precoce e não-planejada.” No Brasil, estima-se que 55,4% das gestações são não planejadas, com cerca de 300 mil partos anuais entre meninas e adolescentes de 10 a 19 anos, impactando diretamente a evasão escolar e a vida profissional dessas mulheres.
A universalização do acesso ao implante pelo SUS e planos de saúde é vista como fundamental para combater essas estatísticas preocupantes, especialmente em regiões como o Norte, onde 19,4% dos casos ocorrem. “Os seus efeitos são sérios e duradouros para a vida toda, pois um quinto delas abandona a escola e se submete a subempregos, principalmente nas camadas sociais mais baixas, perdendo a chance de romper com um estado de pobreza familiar e de obter um futuro melhor”, complementa Tássia.
Além do mercado brasileiro, a Organon destaca-se nos mercados emergentes, respondendo por 9% do faturamento global da multinacional. A empresa planeja dobrar a produção em sua fábrica de Campinas (SP), que atende a diversos países da América Latina, ampliando parcerias para terceirização e aumentando a eficiência operacional.
Com essa estratégia, a Organon reforça seu compromisso com a saúde feminina, oferecendo soluções eficazes e acessíveis para o planejamento familiar, e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de milhões de mulheres no Brasil e na América Latina.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



