Intoxicação alimentar no verão: dicas essenciais para proteger sua saúde digestiva

Saiba como evitar contaminações e manter o bem-estar durante os dias quentes com orientações de especialistas

Com a chegada do verão, as altas temperaturas elevam o risco de intoxicação alimentar, um problema que pode variar de desconfortos leves a infecções intestinais graves. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que uma em cada dez pessoas no mundo sofre algum tipo de intoxicação alimentar anualmente, e no Brasil, esse índice aumenta especialmente durante a estação mais quente do ano. Isso ocorre porque o calor favorece a multiplicação de bactérias em alimentos mal conservados, além do consumo frequente de refeições fora de casa, como em praias, viagens e eventos ao ar livre, onde a higiene nem sempre é adequada.

O gastroenterologista e docente do curso de Medicina da Afya Centro Universitário de Pato Branco, Dr. Vagner Kopereck, destaca que “o calor acelera o processo de deterioração dos alimentos e cria condições ideais para a multiplicação de bactérias como Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus”. Por isso, ele reforça a importância de redobrar os cuidados com a refrigeração e a procedência dos alimentos durante o verão.

Os sintomas da intoxicação alimentar costumam aparecer entre duas e seis horas após o consumo do alimento contaminado, podendo surgir até dois dias depois. Náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia, febre e mal-estar geral são os sinais mais comuns. “Na maioria dos casos, o quadro é autolimitado e melhora em dois ou três dias, mas é essencial manter uma boa hidratação”, alerta o Dr. Vagner. Ele ainda ressalta que crianças, idosos e pessoas com imunidade baixa devem receber atenção especial, pois a perda de líquidos pode levar à desidratação e exigir atendimento médico imediato.

Para prevenir a intoxicação alimentar, o especialista recomenda hábitos simples, porém eficazes: manter os alimentos refrigerados até o consumo, evitar alimentos crus em locais de procedência duvidosa, lavar frutas e verduras em água corrente e, se possível, em solução clorada por 15 minutos, cozinhar bem carnes e ovos, não consumir alimentos com cheiro, cor ou textura alterados, preferir água mineral e higienizar as mãos frequentemente.

Além disso, durante o verão, o consumo de refeições prontas em estabelecimentos deve ser feito com cautela. “Procure observar as condições de higiene do local, a forma de armazenamento dos alimentos e evite comidas expostas por muito tempo. Em locais de praia, por exemplo, o ideal é priorizar refeições leves e embaladas individualmente”, orienta o médico.

Outro ponto fundamental para manter a saúde é a hidratação adequada. O consumo de água, sucos naturais, água de coco e chás claros ajuda a repor os líquidos perdidos e a eliminar toxinas, especialmente quando há vômitos ou diarreia.

Com essas orientações, é possível aproveitar o verão com segurança e bem-estar. “A intoxicação alimentar é um problema evitável. Quando a gente se preocupa com a procedência dos alimentos e adota hábitos de higiene, o verão deixa de ser um risco e volta a ser o que deve ser: uma estação de prazer e bem-estar”, conclui o Dr. Vagner.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Afya Centro Universitário de Pato Branco.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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