Sophie Kinsella morre aos 55 anos vítima de glioblastoma: entenda o câncer cerebral
A escritora britânica enfrentou um tumor cerebral agressivo e sua história alerta para sinais e tratamentos da doença
A morte da escritora britânica Sophie Kinsella, conhecida mundialmente pelo best-seller *Os Delírios de Consumo de Becky Bloom*, reacende a atenção para o câncer cerebral, especialmente o glioblastoma, tumor agressivo que a autora enfrentava desde 2022. A informação foi confirmada pela família da escritora nesta quarta-feira (10), que destacou que Sophie faleceu em paz, cercada pelos seus verdadeiros amores: família, música, aconchego, Natal e alegria.
De acordo com dados da assessoria de imprensa, o glioblastoma é um dos tipos mais desafiadores de câncer cerebral, caracterizado pela rápida progressão e alta agressividade. A escritora passou por cirurgia, radioterapia e quimioterapia durante o tratamento, mas infelizmente não resistiu à doença.
Segundo o oncologista Flávio Brandão, da Oncoclínicas, os tumores cerebrais podem ser primários, originados no próprio cérebro ou nas meninges, ou secundários, quando resultam de metástases de outros cânceres. Entre os primários, os mais comuns são os meningiomas, gliomas e meduloblastomas. O glioblastoma, um tipo de glioma, é especialmente agressivo e tem baixa taxa de sobrevivência.
Os sintomas que merecem atenção incluem dores de cabeça persistentes, náuseas, vômitos sem causa aparente, convulsões, alterações na visão, audição, fala ou equilíbrio, além de mudanças cognitivas e fraqueza em um lado do corpo. “Como muitos desses sinais podem ser confundidos com outras doenças neurológicas, o diagnóstico muitas vezes é tardio. Por essa razão, qualquer sintoma persistente ou progressivo deve ser avaliado com exames de imagem, como tomografia computadorizada e preferencialmente ressonância magnética”, ressalta Brandão.
O tratamento do câncer cerebral é complexo e exige uma abordagem integrada. A cirurgia visa a remoção máxima do tumor sem comprometer funções neurológicas importantes. A radioterapia complementa a cirurgia ou é usada quando a remoção não é possível, enquanto a quimioterapia pode ser eficaz em certos tipos de gliomas. Avanços em terapias-alvo, anticorpos e tratamentos com células CAR-T estão em estudo para glioblastomas recidivados, oferecendo esperança para o futuro.
A prevenção do câncer cerebral é limitada, pois a maioria dos tumores não tem causa conhecida. No entanto, fatores de risco incluem síndromes genéticas hereditárias, exposição à radiação ionizante e infecções específicas. “A recomendação é evitar exposição desnecessária à radiação e realizar acompanhamento periódico quando há risco genético elevado”, orienta o oncologista.
A história de Sophie Kinsella reforça a importância de estar atento aos sinais do câncer cerebral e buscar diagnóstico precoce para aumentar as chances de tratamento eficaz. A doença, embora rara, é uma das mais letais, e o acesso a centros especializados e terapias avançadas pode fazer a diferença na qualidade de vida dos pacientes.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Oncoclínicas, destacando dados atuais sobre tumores cerebrais e o impacto do glioblastoma.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



