Como proteger sua marca, rosto e voz contra deepfakes e golpes com IA
Entenda os desafios da era digital e saiba como agir para evitar apropriações indevidas com ajuda jurídica especializada
Na era das deepfakes e dos golpes com inteligência artificial (IA), proteger marcas, rostos e vozes tornou-se um desafio crescente para empresas e personalidades. Com o avanço tecnológico, surgem novas formas de apropriação indevida que exigem atenção redobrada e estratégias eficazes para garantir a segurança da propriedade intelectual.
Segundo informações da assessoria de imprensa do escritório Sinnema Barbosa, especializado em direito de propriedade intelectual, o primeiro passo fundamental para proteção é o registro da marca. “O registro não é a garantia de que, por si só, o direito de propriedade intelectual será respeitado”, explica a advogada Karen Sinnema. Após o registro, é essencial o monitoramento constante para identificar usos indevidos, seja em sites, redes sociais ou domínios na internet.
A advogada Renata Mendonça Barbosa destaca que a assessoria jurídica especializada é indispensável para analisar cada caso e definir a melhor forma legal de combater fraudes, além de buscar indenizações pelos danos causados. “São processos complexos, que podem levar anos, mas possuem grandes chances de vitória”, afirma.
Entre as situações mais comuns estão a apropriação indevida de domínios e “arrobas” em redes sociais, que podem desviar acessos e prejudicar a reputação da marca verdadeira. A atuação jurídica permite a retirada desses perfis irregulares, desde que o registro da marca esteja devidamente feito.
O escritório Sinnema Barbosa recomenda cinco passos para proteger a propriedade intelectual: registrar a marca, monitorar usos indevidos, contar com assessoria jurídica especializada, agir rapidamente em caso de fraude e manter toda a documentação atualizada. Essas medidas ajudam a prevenir litígios e a agir com rapidez quando necessário.
Além disso, o monitoramento semanal da Revista da Propriedade Industrial (RPI), publicada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), é fundamental para identificar pedidos conflitantes e evitar registros irregulares. Quando detectado o uso indevido, a primeira tentativa é a notificação extrajudicial, buscando solução amigável. Caso não funcione, a via judicial é acionada para cessar a infração e garantir a exclusividade da marca, incluindo pedidos de indenização por danos materiais e morais.
O Brasil tem registrado um aumento significativo na busca por proteção jurídica, com crescimento de 10,3% nos pedidos de registro de marcas em 2024, totalizando cerca de 444 mil solicitações, segundo dados do INPI. Essa tendência acompanha o crescimento global da proteção de marcas, que subiu 6,4% em 2023.
Em um mundo cada vez mais digital e conectado, a proteção da propriedade intelectual é essencial para preservar a identidade, reputação e segurança de marcas, rostos e vozes. Contar com uma assessoria jurídica especializada é o caminho mais seguro para enfrentar os desafios trazidos pelas deepfakes e golpes com IA, garantindo que seus direitos sejam respeitados e defendidos.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



