Brasil se destaca no mercado global de tecnologia diante da escassez de talentos
Web Summit Lisboa 2025 aponta que o país será protagonista na infraestrutura distribuída até 2030
A escassez global de profissionais de tecnologia tem impulsionado o Brasil a ocupar um lugar de destaque no cenário internacional. Segundo dados apresentados no Web Summit Lisboa 2025, o país deverá ganhar ainda mais relevância na infraestrutura distribuída das empresas até o final da década. Com cerca de 750 mil desenvolvedores, o Brasil se consolida como um dos principais polos para contratação remota, especialmente em setores como software, fintechs, inteligência artificial (IA) e cloud computing.
A demanda por talentos em tecnologia cresce em meio a uma falta estrutural de mão de obra nos Estados Unidos e na Europa. Eduardo Garay, CEO da TechFX, destaca que “a contratação global deixou de ser uma tendência emergente e se tornou parte da infraestrutura das empresas. Hoje, times distribuídos são a resposta mais eficiente para escalar tecnologia com qualidade e velocidade.” Essa transformação reforça o papel estratégico do trabalho remoto para suprir a carência de profissionais qualificados.
Além disso, o avanço da automação e da IA não diminuiu a necessidade de desenvolvedores; pelo contrário, mudou o perfil dos profissionais mais buscados. Áreas como machine learning, dados, cloud e cibersegurança estão em alta, enquanto tarefas repetitivas são automatizadas. “Embora haja grande quantidade de vagas abertas, falta mão de obra qualificada, reforçando a urgência de requalificação e educação contínua”, afirma Garay. Ele ainda ressalta que países como Brasil, Índia e nações do Leste Europeu são destinos preferenciais para a formação de times distribuídos.
No entanto, profissionais brasileiros ainda enfrentam desafios para atuar no mercado internacional, como o domínio do inglês, a construção de portfólio técnico em língua estrangeira, e questões relacionadas a contratos e recebimentos em moeda forte. “Para muitos profissionais, o desafio não está apenas em conquistar a vaga internacional, mas em conseguir operar com segurança no dia a dia, recebendo em moeda forte, organizando a parte fiscal e tendo ferramentas que permitam trabalhar globalmente sem fricção. Esse é o papel que a TechFX vem assumindo”, explica o CEO.
O Web Summit Lisboa 2025 também destacou que a escassez de talentos deve se intensificar até 2030, tornando o trabalho remoto e distribuído uma parte central da infraestrutura das empresas de tecnologia. Além disso, temas como sustentabilidade, diversidade e inclusão ganham espaço nas discussões, assim como a regulação equilibrada da IA e das plataformas digitais, buscando garantir segurança sem frear a inovação.
Em resumo, o Brasil está em uma posição privilegiada para crescer no mercado global de tecnologia, desde que profissionais e empresas estejam preparados para superar os desafios e aproveitar as oportunidades do trabalho remoto e da economia digital. A capacidade de atrair, formar e integrar talentos globais será um diferencial competitivo fundamental para o futuro.
Este conteúdo foi elaborado com base em informações fornecidas pela assessoria de imprensa.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



