Dor na coluna afeta mais da metade dos adolescentes com dor musculoesquelética, revela estudo nacional

Pesquisa aponta que 51,8% dos jovens com dor musculoesquelética têm a coluna como principal região afetada, alertando para a importância da prevenção desde cedo

Dados recentes da assessoria de imprensa da Sou Coluna revelam um cenário preocupante para a saúde dos jovens brasileiros: a coluna é a região mais atingida em 51,8% dos adolescentes que apresentam dor musculoesquelética. O estudo “Prevalence of Disabling Musculoskeletal Pain in Children and Adolescents” (2024), realizado com 2.688 participantes, identificou que 27,1% das crianças e adolescentes relataram dor musculoesquelética incapacitante no mês anterior à pesquisa.

Essa condição, que antes era vista como algo pontual, tem se tornado um fenômeno crescente, impulsionado por hábitos digitais, sedentarismo, sobrecarga emocional e posturas inadequadas. O impacto da dor na coluna vai além do desconforto físico: um estudo publicado em 2025 na Frontiers in Pain Research mostrou que dores torácicas e lombares em estudantes estão associadas a faltas escolares, menor participação em atividades físicas, maior procura por atendimento médico e uso frequente de medicação. Quanto mais regiões da coluna são afetadas, maior o prejuízo na rotina diária dos jovens.

Segundo especialistas, a coluna não espera a vida adulta para apresentar sinais de desgaste. Pequenas mudanças na rotina, como levantar-se a cada hora, fortalecer a musculatura e usar o celular na altura dos olhos, podem fazer grande diferença. Além disso, o papel dos pais é fundamental para orientar os filhos e buscar ajuda profissional assim que a dor surge. O acompanhamento precoce diminui as chances de que a dor se torne um problema crônico.

O aumento das dores na coluna está diretamente ligado ao estilo de vida atual dos jovens, que passam longas horas em frente a telas, com pouca atividade física e enfrentando sobrecarga emocional. Essa combinação gera tensões musculares, desalinhamentos e movimentos repetitivos que o corpo adolescente ainda não está preparado para suportar.

Estudos internacionais reforçam essa tendência. Uma pesquisa publicada no Journal of Clinical Medicine em 2024 concluiu que adolescentes fisicamente inativos ou que praticam esportes em excesso têm maior risco de desenvolver lombalgia. A recomendação é a prática moderada de atividades físicas, que fortalece a musculatura e melhora a estabilidade da coluna.

Mais do que tratar a dor, é essencial ensinar os jovens a cuidar do próprio corpo desde cedo. A prevenção é a base para uma vida ativa e saudável, evitando que uma geração inteira cresça com dores crônicas. Com informações da assessoria de imprensa Sou Coluna, fica o alerta para que pais e educadores estejam atentos e incentivem hábitos que protejam a saúde da coluna dos adolescentes.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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