Depressão em idosos pode imitar demência: entenda a pseudodemência e como identificar

A depressão pode causar um quadro que se assemelha à demência, conhecido como pseudodemência, especialmente em idosos. Segundo dados da assessoria de imprensa do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo, esse quadro é reversível, mas merece atenção, pois pode indicar uma propensão ao desenvolvimento de demências no futuro.

A pseudodemência apresenta sintomas como esquecimentos, dificuldade de atenção e lentidão no raciocínio, agravados pela apatia, desinteresse e dificuldade para realizar tarefas simples, características comuns da depressão. Diferente da demência neurodegenerativa, esse quadro é resultado da descompensação da doença mental de base, e melhora com o ajuste do tratamento.

Esse problema é relativamente comum, principalmente em idosos com depressão e ansiedade, além de pessoas com histórico de transtornos do humor. Eventos traumáticos, como a perda de um familiar ou a falta de suporte emocional e social, podem desencadear a pseudodemência. O psiquiatra do HSPE, Dr. Michel Haddad, explica que “aproximadamente 10% dos idosos com depressão podem apresentar um quadro que pode ser caracterizado como pseudodemência”.

Embora reversível, a pseudodemência é considerada um quadro pró-demencial, ou seja, um sinal precoce de que pode haver risco de desenvolvimento de demência verdadeira no futuro. Por isso, é fundamental manter acompanhamento psiquiátrico regular e contar com uma rede de apoio estruturada para oferecer suporte emocional e social ao paciente.

O impacto da pseudodemência vai além da cognição, afetando o humor, a disposição e a autonomia da pessoa, o que reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. O acompanhamento contínuo e o suporte familiar são essenciais para a recuperação e para a melhoria da qualidade de vida.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, que destaca a importância de identificar e tratar a pseudodemência para evitar complicações futuras. Se você ou alguém próximo apresenta sintomas semelhantes, procure orientação médica especializada para avaliação e acompanhamento.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA