Culpa materna: entenda as dúvidas mais comuns e como lidar com esse sentimento

A culpa materna é um sentimento frequente na rotina das mulheres que cuidam dos filhos, e pode surgir em diferentes momentos da maternidade. Segundo a psicóloga perinatal Rafaela Schiavo, fundadora do Instituto MaterOnline, quase todas as mães já experimentaram essa sensação, muitas vezes mais intensamente do que os pais, devido às expectativas sociais que cercam o papel materno.

Esse sentimento aparece quando a mãe acredita que não está fazendo o suficiente, seja por trabalhar demais, por não conseguir se conectar com o filho ou por não alcançar padrões idealizados. Rafaela destaca que a culpa materna não precisa ser encarada apenas como algo negativo. “Quando compreendida e trabalhada, pode ajudar na organização emocional e na relação com a criança”, explica a especialista.

A psicóloga responde as sete dúvidas mais comuns sobre o tema, trazendo orientações importantes para o bem-estar da mulher e o convívio familiar:

1. O que é culpa materna?
É o sentimento de não corresponder às expectativas sociais, pessoais e da rotina de cuidado. Muitas mulheres se culpam por não atingir padrões que, na prática, ninguém consegue cumprir.

2. Como a culpa afeta a família?
Além do impacto emocional na mãe, a culpa aumenta a ansiedade, prejudica o convívio familiar e pode afastar a mulher das relações dentro de casa.

3. Como lidar com a culpa?
O primeiro passo é reconhecer o que se sente. Conversar com outras mães, ajustar expectativas, cuidar da saúde mental e buscar ajuda profissional são estratégias que ajudam a reduzir a sobrecarga.

4. Quando procurar ajuda?
Se a culpa interfere no bem-estar, no vínculo com o bebê ou na rotina, é fundamental buscar acompanhamento psicológico perinatal.

5. Qual o papel da informação?
Conhecer o que é esperado e o que não é na maternidade ajuda a reduzir idealizações. Informação confiável diminui a culpa antes mesmo da chegada do bebê.

6. É normal se sentir cansada da maternidade?
Sim. Cansaço e frustração fazem parte do processo e não significam falha. Falar sobre esses sentimentos evita que eles se tornem um peso maior.

7. A sociedade influencia esse sentimento?
Sim. As cobranças culturais, a idealização da mãe perfeita e o julgamento sobre escolhas profissionais aumentam a culpa. Questionar essas expectativas é essencial.

Para ajudar a reduzir a culpa materna, Rafaela Schiavo recomenda: conversar com outras mães, ser gentil consigo mesma, cuidar da saúde mental e física, e pedir ajuda profissional quando necessário, especialmente de psicólogos perinatais.

Essas orientações foram compartilhadas por meio de assessoria de imprensa e são fundamentais para que as mães possam viver a maternidade com mais leveza e equilíbrio, valorizando o cuidado consigo mesmas e com a família.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA