Fim de ano: 26% dos profissionais ainda não recebem feedback formal nas empresas

Com a chegada do fim do ano, momento tradicional para avaliações de desempenho, uma pesquisa recente da Robert Half trouxe à tona dados importantes sobre o cenário atual do feedback nas empresas. Segundo a sondagem realizada em novembro de 2025, 26% dos profissionais ainda não recebem qualquer tipo de avaliação formal, evidenciando uma lacuna significativa na gestão de pessoas.

A pesquisa, que contou com 300 participantes, mostrou que 45% dos trabalhadores enxergam o feedback anual como uma oportunidade de crescimento, enquanto 11% relatam sentir ansiedade, mesmo reconhecendo o valor dessas conversas. Além disso, 19% dos entrevistados acreditam que as ações de avaliação poderiam ser melhor estruturadas.

Outro ponto relevante levantado pela sondagem é o que motiva os profissionais no fechamento do ciclo anual: 40% destacam o reconhecimento pelo desempenho, 27% valorizam a definição de metas para o próximo ano, 17% buscam feedbacks claros para evoluir e 16% veem nas oportunidades de promoção o principal incentivo.

Esses dados reforçam a importância de processos de feedback bem estruturados, que vão além da simples formalidade. “A sondagem reforça que ainda há um gap a ser trabalhado em relação à avaliação dos profissionais, pelas empresas. Vemos que muitas companhias já avançam em maturidade de gestão de pessoas, sobretudo no fim do ano, quando essas conversas se tornam ainda mais estratégicas. Mesmo assim, a ausência de avaliações formais é um alerta importante para líderes e times de RH”, destaca Laís Vasconcelos, gerente da Robert Half.

Além de contribuir para o crescimento individual, feedbacks bem conduzidos impactam diretamente a competitividade das organizações. Empresas que promovem reconhecimento transparente, alinhamento de expectativas e metas claras tendem a reter talentos por mais tempo e a criar ciclos de desenvolvimento mais sustentáveis.

Para que esse processo seja eficaz, é fundamental que as companhias avaliem o amadurecimento de seus departamentos de Recursos Humanos, buscando profissionais capazes de conectar desempenho, cultura e objetivos de negócio. “Estamos em um momento estratégico para que as empresas revisitem seus métodos de avaliação. Esta é uma demanda crescente do mercado, principalmente entre trabalhadores com qualificação, que valorizam o diálogo aberto e as oportunidades reais de evolução”, completa Laís.

Com as taxas de desemprego em níveis historicamente baixos, conforme dados recentes do IBGE, a valorização do feedback e da gestão de desempenho torna-se ainda mais crucial para manter o engajamento e a retenção dos profissionais, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo e exigente.

Este conteúdo foi elaborado com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da Robert Half.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA