Cirurgia robótica cresce no Brasil e chega ao SUS com benefícios para pacientes

A cirurgia robótica tem se destacado no Brasil como uma técnica inovadora que alia alta precisão a uma recuperação mais rápida para os pacientes. Segundo dados da assessoria de imprensa, entre 2018 e 2022, foram realizadas 88 mil cirurgias robóticas no país, um aumento de 417% em relação ao período anterior. Esse avanço está relacionado à maior concorrência entre fornecedores, que elevou o número de robôs cirúrgicos de 51 para 111, reduzindo os custos dos procedimentos em até 50% e ampliando o acesso em diversas regiões.

A primeira cirurgia robótica no Brasil ocorreu há 16 anos, e desde 2022 o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamenta a prática, definindo critérios para capacitação profissional e habilitação dos centros de alta complexidade. O uro-oncologista Dr. Luís César Zaccaro, referência nacional na técnica, destaca os benefícios claros para o paciente: “A cirurgia robótica traz mais precisão, menos sangramento, menos dor pós-operatória e uma recuperação significativamente mais rápida”. Ele ressalta ainda que a preservação de nervos e estruturas vitais impacta positivamente na reabilitação sexual e na recuperação da continência urinária, aspectos fundamentais no tratamento do câncer de próstata.

A tecnologia combina visão tridimensional ampliada, instrumentos articulados e movimentos milimétricos, proporcionando menor trauma cirúrgico e melhor qualidade no pós-operatório, conforme explica o especialista. Pacientes que passaram pelo procedimento relatam experiências positivas. Ronilso Augusto da Silva, de 52 anos, optou pela cirurgia robótica por oferecer uma recuperação mais tranquila e menor risco de incontinência e impotência. Ele conta que, após 14 dias, já estava trabalhando normalmente. Já Humberto Rosado Ribeiro, de 62 anos, destaca a rapidez da alta hospitalar e a evolução funcional acelerada em comparação com cirurgias convencionais.

Um marco importante para a democratização da cirurgia robótica no Brasil foi a incorporação da prostatectomia radical assistida por robô ao Sistema Único de Saúde (SUS). Este procedimento, que consiste na retirada completa da próstata e vesículas seminais, é indicado para o tratamento curativo do câncer de próstata em estágios iniciais e clinicamente avançados. Segundo Dr. Zaccaro, “a incorporação da versão robótica desse procedimento ao SUS representa um avanço importante, permitindo que pacientes da rede pública tenham acesso a uma técnica menos invasiva, potencialmente associada a menos dor, menor sangramento e recuperação funcional mais rápida”.

Com a expansão da cirurgia robótica, o Brasil caminha para oferecer tratamentos mais modernos e eficazes, beneficiando especialmente pacientes que buscam qualidade de vida e melhores resultados no pós-operatório. A tecnologia, que já é referência em várias especialidades, promete continuar transformando a medicina no país, ampliando o acesso e aprimorando o cuidado ao paciente.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA