Cirurgia Plástica em 2026: A Era da Naturalidade e do Bem-Estar

Como a busca por harmonia e segurança redefine as tendências em procedimentos estéticos no Brasil

O ano está acabando e é hora de fazer a lista de metas e desejos para 2026. E se entre a sua lista está um procedimento estético e um up na autoestima, é bom ficar de olho nas tendências. Para o ano novo, a palavra de ordem é: menos exagero e mais naturalidade. É o que afirma o cirurgião plástico Dr. Luiz Haroldo Pereira, membro e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), pioneiro da lipoaspiração no Brasil. Para ele, o perfil das pacientes mudou e, junto com ele, a própria forma de planejar os procedimentos estéticos.

“Hoje, o foco não é transformar o corpo, e sim harmonizá-lo. O ideal de beleza ficou mais realista. As pessoas buscam se sentir bem, parecerem naturais e fazer cirurgias com propósito e segurança”, explica o médico, que atua há mais de quatro décadas na área.

Segundo o especialista, as principais tendências para o próximo ano envolvem quatro áreas que lideram as preferências entre brasileiros e brasileiras: lipoaspiração, próteses de mama, abdômen e pálpebras. Cada uma dessas cirurgias está passando por transformações importantes, impulsionadas por novas tecnologias e uma demanda crescente por resultados personalizados.

Confira o que vai bombar nos consultórios em 2026:

Lipoaspiração: o procedimento mais procurado do país deve seguir em alta, mas com uma pegada mais leve. “A tendência é modelar, não marcar. Esqueça a tal lipo HD, aquelas definições musculares muito acentuadas e artificiais estão perdendo espaço. Hoje o foco é contorno natural e proporção corporal”, explica o médico. As novas tecnologias de laser e ultrassom ajudam a reduzir o inchaço e o tempo de recuperação, aumentando a precisão dos resultados.

Implantes de mama: segundo o cirurgião, os volumes menores e formatos anatômicos serão cada vez mais desejados. “As pacientes estão substituindo implantes grandes por modelos proporcionais. E o enxerto de gordura também ganhou força, permitindo pequenas correções sem necessidade de prótese”, comenta.

Abdominoplastia: o abdômen “perfeito” agora é o que parece natural e funcional. O médico também observa o aumento de cirurgias combinadas, como o Mommy Makeover, que reúne lipo, abdômen e mamas em um mesmo procedimento para mulheres que sofreram com a transformação do corpo na gestação.

Pálpebras: a blefaroplastia ganhou espaço entre pacientes mais jovens, que procuram eliminar bolsas e flacidez ao redor dos olhos. “O olhar cansado virou uma queixa comum, principalmente por causa do uso constante de telas. Além, é claro, da perda de colágeno natural da idade, que faz com que a queda das pálpebras se acentue”, explica o especialista.

Para o médico, essa mudança de comportamento mostra que a cirurgia plástica deixou de ser sinônimo de vaidade. “É sobre autoestima e equilíbrio. O paciente de 2026 é mais informado, tem acesso a recursos tecnológicos e busca resultados que o deixem confortável com sua própria imagem”, afirma.

Mesmo com os avanços, o alerta permanece o mesmo: segurança acima de tudo. “Toda cirurgia deve ser feita por um cirurgião plástico habilitado, com exames atualizados e em ambiente hospitalar. A tecnologia ajuda muito, mas não substitui a responsabilidade médica”, finaliza Dr. Luiz Haroldo Pereira.

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Por Dr. Luiz Haroldo Pereira

Cirurgião plástico, pioneiro da lipoaspiração no Brasil, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), membro e ex-presidente da SBCP, atua há mais de quatro décadas, referência em cirurgia corporal e facial no Brasil, já foi presidente regional da SBCP-RJ, integrou banca de exames para título de especialista por 12 anos, faz parte da comissão de avaliação da SBCP desde 2006, reconhecimento internacional

Artigo de opinião

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