Carboidratos bons e ruins: como escolher e equilibrar para uma alimentação saudável
Entenda a importância dos carboidratos, seus tipos e como incluí-los corretamente na dieta feminina
Os carboidratos são frequentemente vistos como vilões nas dietas, especialmente quando o objetivo é emagrecer. No entanto, eles são nutrientes essenciais para o corpo, fornecendo energia fundamental para o funcionamento do cérebro, músculos e demais células. Com base em informações da assessoria de imprensa da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), o Dr. Fabiano Robert, médico nutrólogo, esclarece as principais dúvidas sobre carboidratos e como equilibrá-los no prato.
Os carboidratos são moléculas compostas por carbono, hidrogênio e oxigênio que, ao serem digeridas, se transformam em glicose – o principal combustível das células. O segredo não está em eliminá-los, mas em escolher fontes naturais e integrais, moderando o consumo de carboidratos refinados e açúcares. “Não existe alimento herói ou vilão. Tudo depende da quantidade e da frequência com que um determinado alimento é consumido, levando em consideração o gasto energético”, explica o especialista.
Entre os benefícios dos carboidratos estão a oferta de energia para atividades físicas e mentais intensas, a preservação das proteínas do corpo (evitando que sejam usadas como fonte de energia), o estímulo à liberação de serotonina, neurotransmissor ligado ao bom humor e foco, e o auxílio ao funcionamento intestinal, especialmente pelos carboidratos complexos ricos em fibras, como aveia, frutas e grãos integrais.
É importante diferenciar os tipos de carboidratos: os simples, como açúcares encontrados em refrigerantes, bolos e pães brancos, são absorvidos rapidamente, podendo causar picos de glicose e favorecer o aumento de gordura corporal. Já os carboidratos complexos, presentes em arroz integral, feijão, lentilha, batata-doce e verduras, são digeridos mais lentamente, promovendo saciedade e melhor controle glicêmico.
Os carboidratos refinados, como farinha branca e arroz branco, passam por processos industriais que removem fibras, vitaminas e minerais, fazendo com que seu impacto no organismo seja semelhante ao dos carboidratos simples. Eles fornecem energia rápida, mas com baixo valor nutricional, o que pode levar ao acúmulo de gordura corporal e ao aumento da glicemia, elevando o risco de obesidade e diabetes.
Quanto à questão “carboidrato engorda?”, o Dr. Fabiano destaca que a obesidade resulta do desequilíbrio entre calorias consumidas e gastas. “Não só o carboidrato, mas qualquer macronutriente pode levar ao ganho de peso se consumido em excesso.” Por isso, é fundamental atenção ao tipo e à quantidade ingerida.
Uma dieta equilibrada deve conter entre 45% e 55% de carboidratos, preferencialmente integrais, acompanhados de gorduras e proteínas em proporções adequadas. Mesmo em dietas para emagrecimento, os carboidratos são importantes, desde que haja déficit calórico.
Sobre dietas low-carb, embora promovam perda de peso rápida, podem causar efeitos colaterais como fadiga, náuseas e deficiências nutricionais, além de riscos a longo prazo. Sua eficácia e segurança dependem do metabolismo individual e devem ser acompanhadas por orientação médica.
Por fim, o consumo exagerado de carboidratos simples e refinados pode levar ao aumento de gordura corporal, resistência à insulina, diabetes tipo 2 e elevação do colesterol ruim (LDL). Portanto, a escolha consciente e o equilíbrio são essenciais para que os carboidratos sejam aliados da saúde e do bem-estar feminino.
Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA



