Dia Nacional da Família: neurocientista destaca vínculo e segurança emocional na infância

No Dia da Família, entenda como o ambiente familiar saudável impacta o desenvolvimento cerebral das crianças

No próximo dia 8 de dezembro, celebramos o Dia Nacional da Família, uma data que vai muito além de uma simples comemoração. Instituída pelo Decreto nº 52.748/1963, essa data reforça o papel fundamental da família como base da sociedade e, principalmente, como pilar essencial para o desenvolvimento emocional e cerebral das crianças.

De acordo com a neurocientista e especialista em desenvolvimento infantil Telma Abrahão, autora best-seller, o Dia da Família é um momento para refletirmos sobre o impacto profundo que o ambiente familiar exerce ao longo da vida. “Família não é sobre perfeição. É sobre vínculo, presença, segurança emocional e a certeza de que existe um lugar no mundo onde a criança pertence”, afirma a especialista.

Telma explica que quando a criança cresce em um ambiente onde é vista, ouvida e acolhida, seu cérebro se organiza de forma mais saudável, formando circuitos que promovem confiança, autorregulação, empatia e habilidades para o relacionamento interpessoal. “Isso não é apenas afeto, é neurodesenvolvimento em ação”, complementa.

Os primeiros anos de vida são cruciais para a formação da arquitetura cerebral. É nesse período que o sistema nervoso aprende a se regular, e a criança desenvolve autoestima, senso de valor próprio e competências socioemocionais que serão essenciais na vida adulta. “Uma base segura hoje é um adulto mais estável emocionalmente amanhã”, destaca Telma.

Por outro lado, ambientes familiares marcados por violência, negligência, gritos, humilhações ou ausência de conexão podem deixar marcas profundas e duradouras. “Essas marcas invisíveis aumentam o risco de ansiedade, depressão, doenças autoimunes, dificuldades nos relacionamentos e uma série de comportamentos desadaptativos. O que acontece na infância molda o cérebro, o corpo e a forma como essa pessoa vai se relacionar com o mundo”, alerta a neurocientista.

O Dia da Família também é um convite para que cada um faça uma autoavaliação: que memórias estamos construindo em nossos lares? Que referências emocionais nossas crianças levarão para o futuro? “Família é o primeiro território de amor, mas pode se tornar o primeiro território de dor quando falta afeto, comunicação e segurança”, ressalta Telma.

Investir em famílias, segundo a especialista, é investir em saúde mental pública e na prevenção de traumas que impactam toda a sociedade. “Educar com respeito não é permissividade, é responsabilidade com o futuro”, conclui.

Em tempos em que as telas, as pressões diárias e a correria ameaçam a qualidade das relações, Telma deixa um recado importante: “Que possamos oferecer mais conexão do que cobrança, mais presença do que telas, mais escuta do que julgamentos. Uma infância segura é o maior presente que podemos entregar ao mundo”.

Assim, o Dia Nacional da Família surge como uma oportunidade para fortalecer vínculos, repensar práticas e construir bases emocionais sólidas para as próximas gerações.

Conteúdo elaborado com dados da assessoria de imprensa.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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