Cafeína: descubra os benefícios, riscos e alternativas para seu bem-estar

Especialista esclarece como consumir cafeína com equilíbrio e sugere opções naturais para manter a energia

O café é um dos hábitos mais comuns na rotina dos brasileiros, especialmente para quem busca um impulso extra de energia logo pela manhã. A responsável por essa sensação é a cafeína, um estimulante natural do sistema nervoso central que melhora o estado de alerta, a concentração e reduz a sensação de cansaço. No entanto, o consumo excessivo pode trazer efeitos negativos à saúde.

De acordo com a professora Paula Daiany Gonçalves Macedo, do curso de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, a cafeína pode ser uma aliada importante, especialmente para universitários que enfrentam longos períodos de estudo. “Em excesso, pode gerar efeitos adversos, como insônia, ansiedade, taquicardia e irritabilidade”, alerta a especialista.

Órgãos internacionais como a Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (EFSA) e o FDA indicam que o limite seguro para adultos saudáveis é de até 400 mg de cafeína por dia, o equivalente a cerca de duas a quatro xícaras de café. Ultrapassar esse limite aumenta os riscos de efeitos colaterais relacionados ao sistema nervoso e cardiovascular.

No Brasil, mais da metade dos jovens adultos consome cafeína diariamente, e muitos ultrapassam esse limite em períodos de provas ou jornadas intensas de trabalho. A professora Paula destaca que o problema surge quando a pessoa começa a depender da cafeína para realizar tarefas diárias, perdendo o controle sobre a quantidade ingerida.

Além disso, o uso frequente pode levar à tolerância, exigindo doses maiores para alcançar o mesmo efeito estimulante. O consumo excessivo pode causar insônia, palpitações, nervosismo, dores de cabeça e alterações gastrointestinais. Já a redução brusca pode provocar a síndrome de abstinência, com sintomas como fadiga intensa, irritabilidade e dificuldade de concentração.

Para manter a energia sem depender exclusivamente do café, Paula recomenda estratégias nutricionais e comportamentais, como a redução gradual da cafeína e a substituição parcial por blends de chás aromáticos e funcionais, como chá verde com especiarias ou rooibos, que são mais suaves e saborosos. Preparações modernas, como o chai latte, também são boas alternativas naturais.

Além disso, fracionar as refeições ao longo do dia, evitar longos períodos em jejum e priorizar alimentos ricos em fibras, proteínas magras, oleaginosas e frutas secas ajudam a manter a disposição. A hidratação adequada e o consumo de alimentos que favorecem a função cognitiva, como banana e aveia, também são importantes.

Por fim, a professora reforça que hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física e a higiene do sono, são fundamentais para sustentar energia e bem-estar. “Quando falamos em bem-estar, não se trata apenas de cortar cafeína, mas de adotar hábitos que promovam vitalidade e equilíbrio de maneira natural”, conclui.

Este conteúdo foi elaborado com base em informações da assessoria de imprensa da Faculdade Santa Marcelina.

EstagiárIA

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA

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