Bolsa Família bate recorde no acompanhamento escolar e reduz alunos não localizados

O Programa Bolsa Família atingiu um marco importante em 2025 ao alcançar o maior índice de acompanhamento escolar desde sua retomada neste ano. Segundo dados da assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), a taxa de monitoramento chegou a 87,7%, acompanhando 15,69 milhões de crianças e adolescentes entre quatro e 17 anos. Destacam-se as faixas etárias de seis a 15 anos, com 89,9% de acompanhamento, e de quatro a cinco anos, com 82,7%.

Esse acompanhamento é fundamental para garantir que os estudantes beneficiários estejam matriculados e frequentando a escola regularmente. A ação é fruto da integração entre o MDS, o Ministério da Educação (MEC), estados e municípios, que juntos realizam a busca ativa e monitoram a frequência escolar por meio do Sistema Presença. Essa condicionalidade do programa é essencial para romper o ciclo da pobreza entre gerações, conforme pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgada em dezembro de 2025.

Eliane Aquino, secretária nacional de Renda de Cidadania do MDS, destaca que “essa integração entre as redes e o trabalho conjunto das equipes em estados e municípios são fundamentais para seguirmos avançando no Programa. Isso garante que as famílias tenham acesso a serviços essenciais, como educação de qualidade. Sabemos o quanto a educação é importante para romper o ciclo da pobreza entre gerações.”

Além do recorde no acompanhamento, o programa registrou uma redução significativa no número de estudantes classificados como não localizados (NLOC) — aqueles sem registro de matrícula ou frequência escolar no sistema. Entre agosto e setembro, esse número caiu para 1,71 milhão, o menor patamar desde o início do novo Bolsa Família, representando 9,56% do público elegível. Essa queda representa uma redução de 25,2% em relação ao período anterior.

A redução dos NLOC é resultado do aprimoramento da gestão, da retomada da busca ativa, do fortalecimento da rede educacional e da articulação entre políticas públicas por meio das comissões intersetoriais. Entre fevereiro e setembro, 2,38 milhões de estudantes deixaram de ser considerados não localizados após terem suas informações escolares atualizadas no Sistema Presença.

Para manter esse avanço, o MDS enviará mensagens de SMS para famílias com crianças ainda sem registro escolar, orientando sobre como proceder junto às escolas para garantir o registro da frequência. Eliane Aquino reforça que “a família deve procurar a unidade onde o aluno realmente estuda, informar que é beneficiária do Bolsa Família e solicitar que a frequência seja registrada no sistema do MEC.”

As condicionalidades do Bolsa Família incluem a frequência escolar mínima, que varia conforme a idade: 60% para crianças de quatro a seis anos incompletos e 75% para beneficiários de seis a 18 anos incompletos que ainda não concluíram a educação básica. Na saúde, as crianças menores de sete anos devem cumprir o calendário de vacinação e acompanhamento nutricional, e gestantes devem realizar pré-natal.

Essas ações integradas reforçam o compromisso do Bolsa Família em promover o desenvolvimento social e educacional das famílias beneficiárias, contribuindo para um futuro mais justo e com menos desigualdades.

Texto gerado a partir de informações da assessoria com ajuda da estagiárIA